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16% das crianças e adolescentes no Brasil dizem que já receberam conteúdo sexual na internet, mostra pesquisa

G1 - Tecnologia - Qua, 10/25/2023 - 10:00
Edição 2023 do levantamento TIC Kids Online ainda revela que 9% dos usuários de internet de 11 a 17 anos afirmam ter sido abordados por outras pessoas pedindo fotos sem roupa no ambiente virtual. Crianças e adolescentes no Brasil recebem conteúdo sexual na internet Um estudo revelou que 16% das crianças e adolescentes brasileiras de 11 a 17 anos disseram já ter recebido mensagens com conteúdo sexual na internet. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25) na pesquisa TIC Kids Online Brasil 2023. O levantamento foi realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), que, desde 2012, faz uma análise sobre o uso de internet no país todo ano.

Mais de 40 estados nos EUA processam Meta por prejudicar a saúde de menores

G1 - Tecnologia - Ter, 10/24/2023 - 18:12

Documento apresentado a um tribunal na Califórnia diz que Facebook e Instagram 'exploraram tecnologias poderosas e sem precedentes para atrair (...) e, finalmente, prender jovens e adolescentes com o objetivo de obter lucros'. Mais de 40 estados nos EUA processam Meta por prejudicar a saúde mental de crianças e jovens Mais de quarenta estados americanos entraram com um processo contra a gigante tecnológica Meta, onde acusam o Facebook e o Instagram de prejudicarem "a saúde física e mental dos jovens", de acordo com o documento apresentado nesta terça-feira (24) perante um tribunal na Califórnia. "A Meta explorou tecnologias poderosas e sem precedentes para atrair (...) e, finalmente, prender jovens e adolescentes com o objetivo de obter lucros", afirmam os procuradores-gerais dos estados que entraram com a ação - a qual a AFP obteve acesso. Mark Zuckerberg REUTERS/Erin Scott Os estados, governados tanto por democratas como por republicanos, acrescentam que a empresa californiana "ocultou a maneira como essas plataformas exploram e manipulam seus consumidores mais vulneráveis" e "negligenciou o dano considerável que essas plataformas causaram à saúde mental e física dos jovens de nosso país". A ação legal é o resultado de investigações iniciadas em 2021 sobre os métodos das duas plataformas, considerados "viciantes" pelas autoridades dos EUA. Os procuradores-gerais decidiram fazer algo sobre, depois que uma ex-funcionária do Facebook denunciou as práticas da empresa que trabalhava. A engenheira da computação Frances Haugen vazou mais de 20.000 páginas de documentos internos e denunciou para parlamentos de vários países que a rede social priorizou seus lucros acima da segurança dos usuários. A ação, movida na terça-feira, também acusa a Meta de violar a Lei de Privacidade Infantil. Os estados pedem aos tribunais o encerramento de suas práticas e exigem o pagamento de multas. A Meta não respondeu o contato feito pela AFP. Os procuradores-gerais dos EUA frequentemente confrontam as gigantes da tecnologia, especialmente em questões de monopólio ou proteção de informações pessoais. Leia também: Relembre: Meta já foi multada em US$ 1,3 bilhão por compartilhar dados de usuários europeus com os EUA Meta assumiu erro por manter vídeo golpista no ar antes de ataques em Brasília, diz comitê da empresa Saiba mais sobre a Meta em VÍDEOS Veja as novidades reveladas por Mark Zuckerberg Demissões nas big techs: o que está acontecendo com Google, Microsoft, Meta e Amazon

WhatsApp deixa de funcionar em celulares Android antigos nesta terça; veja como identificar sua versão

G1 - Tecnologia - Ter, 10/24/2023 - 00:00

Fim da compatibilidade só afeta usuários de Android com o sistema 4.1(Jelly Bean). Para quem usa iPhone (iOS), não haverá mudanças e app segue suportando iOS 12 ou superior. WhatsApp deixa de funcionar em celulares Android antigos nesta terça; veja como identificar sua versão AP Photo/Patrick Sison O WhatsApp está deixando de ser compatível com Android 4.1(Jelly Bean) a partir desta terça-feira (24). Com isso, celulares que pararam nessa versão deixam de ter o app atualizado e funcionando (veja abaixo como identificar o sistema do seu aparelho). Agora, o WhatsApp executa Android 5.0 (Lollipop) ou versão mais recente. No caso do iPhone (iOS), não haverá mudanças e o app segue suportando o iOS 12 ou superior. O WhatsApp diz que notifica os usuários com antecedência sobre o fim da compatibilidade. A Meta, dona do aplicativo, e o Google, responsável pelo Android, não informam uma lista de aparelhos que estão deixando de ter o app funcionando. Por que isso acontece? O WhatsApp explica que, anualmente, verifica os softwares Android e iOS (iPhone) mais antigos e com menos utilizadores. Após fazer o levantamento, o aplicativo pode deixar de receber atualizações de segurança, o que é um problema para o usuário, já que a correção de falhas ocorre constantemente em qualquer aplicativo. "Esses celulares podem não ter as atualizações de segurança mais recentes ou podem não ter a funcionalidade necessária para executar o WhatsApp", explica. A empresa diz que esse procedimento é normal no "setor tecnológico". Como saber a versão do Android Por conta de mudanças feitas pelas fabricantes, os passos para descobrir a versão do Android podem ser diferentes em cada celular. Confira como encontrar a informação em celulares de duas marcas: Samsung Abra as "Configurações"; Clique em "Sobre o telefone"; Clique em "Informações do software"; Busque por "Versão Android". Motorola Abra as "Configurações"; Clique em "Sistema"; Clique em "Sobre o dispositivo"; Busque por "Versão do Android". LEIA TAMBÉM: WhatsApp agora permite usar duas contas no mesmo celular; veja como WhatsApp começa a liberar login sem autenticação por SMS no Android Windows tem atalhos 'secretos' que abrem Word, Excel, Outlook e até LinkedIn Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app Como denunciar postagens no Instagram, TikTok e Kwai e em outras redes sociais Como denunciar postagens no Instagram, TikTok e Kwai e em outras redes sociais WhatsApp libera nova proteção contra roubo de conta; veja como funciona WhatsApp libera nova proteção contra roubo de conta; veja como funciona

Governo cria ConectaBR, programa para ampliar a cobertura e o acesso à internet móvel

G1 - Tecnologia - Seg, 10/23/2023 - 06:39

Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) será responsável por desenvolver instrumentos, projetos e ações que possibilitem a melhoria contínua na qualidade da internet pelo país. "(A medida busca) reduzir desigualdades regionais", informou o Ministério das Comunicações em publicação no DOU. Anatel libera sinal 5G em cidades das regiões de Sorocaba e Jundiaí (SP) Júlia Martins/g1 O governo instituiu o programa nacional de melhoria da cobertura e da qualidade da banda larga móvel nesta segunda-feira (23). O programa, que chama ConectaBR, visa ampliar a cobertura e o acesso à internet pelo Brasil. A Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) será responsável por desenvolver instrumentos, projetos e ações que possibilitem a melhoria contínua na qualidade da internet. O órgão deverá também monitorar e avaliar a prestação de serviços de comunicações móveis. "(A medida busca) reduzir desigualdades regionais, propiciando experiências similares aos usuários de serviços de telecomunicações em todo o território nacional", informou o Ministério das Comunicações, em publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda. A Anatel deverá estabelecer as seguintes regras: Redes com tecnologia 5G deverão alcançar a referência de 100 megabits por segundo, sendo esperado tal patamar, preferencialmente, em 95% do país; Redes com tecnologia 4G deverão alcançar referência de 10 megabits por segundo, sendo esperado tal patamar, preferencialmente, em 95% do país. A Agência implantará o "Selo Qualidade em Banda Larga Móvel", para avaliar o trabalho da prestadoras de serviço banda larga.

Nova regra do Reino Unido para proteger crianças na internet prevê multas bilionárias e até prisão de executivos

G1 - Tecnologia - Dom, 10/22/2023 - 11:47

Plataformas deverão agir rapidamente para proteger menores de 18 anos em seus serviços. Governo diz que regras farão o Reino Unido ser o lugar mais seguro para estar online, mas especialistas e empresas criticam mudanças. Facebook, Instagram, TikTok, Twitch, Twitter e YouTube em movimento de prevenção ao coronavírus Rafael Miotto/G1 Um projeto aprovado no fim de setembro no Parlamento do Reino Unido endureceu as regras de segurança para as redes sociais e buscadores na internet com relação ao uso por crianças. As empresas de internet deverão agir para dificultar o acesso de pessoas com menos de 18 anos a conteúdos que envolvam pornografia, suicídio e transtornos alimentares, por exemplo. Com o chamado Online Safety Bill, plataformas como Facebook, YouTube e TikTok poderão ser responsabilizadas pelos conteúdos que hospedam, mesmo que eles tenham sido publicados por terceiros. Isso se elas não agirem rapidamente para remover materiais ilegais. Entre as punições previstas estão multas bilionárias e até a prisão de chefes das plataformas. O governo britânico alegou em 19 de setembro, quando o projeto foi aprovado, que as novas regras "tornarão o Reino Unido o lugar mais seguro para se estar online". Mas especialistas e empresas afirmam que a mudança poderá afetar a privacidade de usuários em aplicativos de mensagens e limitar a liberdade de expressão na internet. Veja abaixo o que vai mudar na internet do Reino Unido. As novas regras Segundo o governo do Reino Unido, o projeto tem abordagem de "tolerância zero" para proteger as crianças na internet. Por isso, as plataformas deverão: remover conteúdo ilegal rapidamente ou impedir que ele seja exibido aos usuários; impedir que crianças acessem conteúdo prejudicial e inapropriado para sua idade; estabelecer uma verificação de idade para quem acessar seus serviços; oferecer informações acessíveis para pais e crianças sobre como relatar problemas sobre segurança durante a navegação; ser transparentes sobre possíveis riscos que representam para crianças. As empresas também deverão permitir que usuários adultos tenham meios de remover conteúdos prejudiciais, como bullying. O governo do Reino Unido afirmou que as novas regras preveem uma ação mais forte para punir quem compartilha fotos íntimas sem consentimento. Os condenados por este crime poderão ter pena de até 6 meses de prisão. Como outros países lidam com crimes nas redes sociais Multa e prisão Caso uma plataforma descumpra o que a lei determina, ela poderá ser punida em até 18 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 110 milhões) ou 10% de seu faturamento anual, o que for maior. Como as big techs têm faturamentos bilionários, há espaço para que as multas sejam bem maiores. Alguns casos poderão levar até à prisão dos chefes das empresas, informou o governo. O que dizem as plataformas O WhatsApp afirmou, em uma carta divulgada abril deste ano, que o projeto abriria precedentes para forçar empresas de tecnologia a enfraquecer a proteção em serviços de mensagens privadas. "Da forma como está redigido, o projeto de lei pode quebrar a criptografia de ponta a ponta, abrindo precedentes para o monitoramento frequente, geral e indiscriminado de mensagens", disse a plataforma da Meta, que também é dona do Instagram e do Facebook. Além de Will Cathcart, chefe do WhatsApp, a carta é assinada pelos líderes de outros aplicativos com criptografia, como Signal e Viber. Já o governo do Reino Unido alega que as novas regras exigem que as plataformas tomem medidas para proteger crianças e, como último recurso, criem tecnologia para analisar mensagens criptografadas. O que dizem especialistas O projeto teve muitas alterações desde quando começou a ser discutido, há quatro anos, mas, ainda assim, tem pontos que são questionados por especialistas. Um deles envolve a verificação de idade, algo difícil de garantir na internet. O grupo britânico Open Rights Group apontou uma preocupação de como as novas regras vão afetar a liberdade de expressão dos usuários. Há o temor de que, na tentativa de proteger as crianças, as plataformas "censurem" certos tipos de conteúdo. LEIA TAMBÉM: Os maiores influenciadores do mundo em 2023, segundo a 'Forbes' Como fazer áudio do WhatsApp virar texto Como denunciar posts em Facebook, Instagram, TikTok, Kwai e outras redes sociais Como denunciar postagens no Instagram, TikTok e Kwai e em outras redes sociais

Vender fotos dos pés dá dinheiro? Tire dúvidas sobre o fetiche que pode render, mas não é garantia de lucro

G1 - Tecnologia - Dom, 10/22/2023 - 10:24

Pessoas que vendem 'packs do pezinho' em plataformas como o OnlyFans e Privacy explicaram sobre o mercado no Brasil, que está atrelado à comercialização de conteúdo sexual. 'Pack do pezinho': entenda fetiche por pés É fato: pessoas têm ganhado dinheiro vendendo fotos e vídeos dos pés na internet, em plataformas como OnlyFans e Privacy. Mas, muito ou pouco? Comercializar esse tipo de conteúdo é realmente um jeito fácil de gerar renda? E o que leva alguém a comprar os chamados “packs do pezinho”? Será que vender ou compartilhar essas imagens é crime?

Elon Musk domina internet por satélite na Amazônia com antenas em 90% das cidades

G1 - Tecnologia - Sáb, 10/21/2023 - 10:00

Exclusivo: levantamento da BBC News Brasil mostra alcance da empresa do bilionário na Amazônia, enquanto Ibama alerta para crimes facilitados pela tecnologia. Junto a avanços importantes em comunidades que não tinham internet, expansão da Starlink na Amazônia também impulsiona atividades ilegais, apontam autoridades GETTY IMAGES A Amazônia se tornou o principal mercado no Brasil da Starlink, empresa de internet via satélite do bilionário sul-africano Elon Musk. Lançada na região em setembro de 2022, a Starlink já é líder isolada entre os provedores de banda larga fixa por satélite na Amazônia legal, com antenas instaladas em 90% municípios da região até julho deste ano, segundo um levantamento exclusivo da BBC News Brasil. A maior parte destes clientes estão em regiões de difícil acesso na Amazônia, onde não há infraestrutura tradicional de internet de banda larga. Como funciona a Starlink Em maio de 2022, depois de apertar as mãos do então presidente Jair Bolsonaro em um resort de luxo no interior de São Paulo, o empresário disse estar "super animado para o lançamento da Starlink para 19 mil escolas desconectadas em áreas rurais e monitoramento ambiental da Amazônia". A promessa não saiu do papel, segundo o ministério da Educação e secretarias estaduais informaram à reportagem. Mas dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) analisados pela BBC News Brasil revelam que a empresa já tem clientes privados em 697 dos 772 municípios da Amazônia legal (formada por Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão). Starlink chega a 90% das cidades da Amazônia Legal Reprodução BBC - Fonte: Anatel A Starlink possibilita avanços importantes, como a possibilidade de uso de cartões de crédito e débito e Pix em cidades que não tinham internet de alta velocidade. Mas a expansão da tecnologia de Musk também impulsiona atividades ilegais, apontam autoridades brasileiras à BBC News Brasil. "O Ibama informa que se tornou recorrente encontrar antenas Starlink nos garimpos", afirmou o órgão à reportagem. Imagens obtidas com exclusividade pela BBC mostram antenas da empresa de Musk junto a armas, munição e ouro recolhidos em operações da Polícia Federal e do Ibama. O domínio da empresa na conexão de regiões isoladas levanta questões sobre segurança e soberania nacional, segundo especialistas brasileiros e estrangeiros ouvidos pela reportagem, especialmente depois da controvérsia recente sobre a dependência ucraniana de antenas da Starlink na guerra contra o Exército russo (veja mais abaixo). Entre todos os 124 municípios que formam a faixa de fronteira da Amazônia legal com outros países, segundo o levantamento feito pela reportagem, apenas um não possuía antenas Starlink até o mês de julho. Quase todas as cidades na faixa de fronteira na Amazônia usam Starlink Reprodução BBC - Fonte: IBGE e Anatel Procurada diversas vezes, a empresa liderada por Elon Musk não respondeu a pedidos de comentários da BBC News Brasil sobre sua rápida expansão no Brasil, a promessa de internet em escolas, e o uso de sua tecnologia para atividades criminosas na floresta. Leia também Fraude na Amazônia: veja como funciona a venda irregular de créditos de carbono Norte e Nordeste: saiba as consequências para agricultores e animais por conta da seca Soberania nacional A Starlink revolucionou o mercado ao lançar uma enorme constelação de satélites que orbita o planeta em baixa altitude, tornando a velocidade de conexão entre os satélites e o solo mais rápida. Mais de 5 mil satélites Starlink já foram lançados no espaço, disse à BBC News Brasil a Celestrak, laboratório norte-americano que monitora satélites. Este enorme conjunto permite à empresa de Elon Musk levar conexão de qualidade à internet a lugares remotos e distantes, onde não há infraestrutura local como cabos e postes — caso de boa parte da Amazônia. Starlink opera em órbita baixa Pesquisa BBC Mas isso pode colocar decisões importantes sobre países e governos nas mãos do empresário. A Starlink virou alvo de debates sobre segurança de dados no mundo todo no início de setembro, quando Elon Musk admitiu não ter permitido que o governo da Ucrânia tivesse acesso à rede Starlink para evitar relação com o que definiu como um “grande ato de guerra”. "Se tivesse concordado com o pedido, a SpaceX (empresa que envia os satélites usados pela Starlink para o espaço) seria explicitamente cúmplice de um grande ato de guerra e escalada de conflitos", disse Musk, que foi criticado por autoridades ucranianas. À BBC News Brasil, o professor T.S. Kelso, ex-chefe do Instituto de Tecnologia e da Divisão de Análise Espacial do Comando Espacial da Força Aérea dos Estados Unidos, disse que o debate sobre soberania nacional é "especialmente significativo". "Sistemas de comunicação são frequentemente mantidos sob controle governamental por vários motivos, da prevenção de comportamentos ilícitos à supressão de dissidências", ele diz. "É de vital importância para a segurança nacional, por exemplo, para a Defesa, ter sistemas de comunicação seguros e confiáveis. Permitir que qualquer empresa – ou indivíduo – decida unilateralmente estas questões parece ter sérias implicações para a segurança nacional", continua. O especialista em antropologia da tecnologia David Nemer, professor da Universidade da Virginia (EUA), concorda. "Quando a gente fala de internet, não está falando só de Twitter ou Facebook. Falamos de serviços vitais para o funcionamento de uma cidade. Dar esse poder à Starlink é muito preocupante", avalia. O Ministério da Defesa disse à reportagem que não se posicionaria sobre o tema. Segundo porta-voz do Ibama, ouro, armas, munição pesada e antenas Starlink viraram 'novo normal' em apreensões de forças de segurança brasileiras em áreas de garimpo ilegal BBC SOBRE IMAGEM CEDIDA PELO IBAMA Garimpo Ouro, armas, munição pesada e antenas Starlink viraram "o novo normal" em apreensões de forças de segurança brasileiras em áreas de garimpo ilegal, segundo um porta-voz do Ibama informou à BBC News Brasil. De acordo com o órgão, do início do ano até o dia 4 de setembro, 32 termos de apreensão de antenas foram realizados em operações de combate ao garimpo ilegal. Só na última grande operação contra garimpeiros em terras indígenas no rio Tapajós (PA), cinco antenas Starlink foram apreendidas ou destruídas. "Em geral as antenas são colocadas nos acampamentos e nas dragas de garimpo", disse o órgão. Promessa de Musk de internet grátis a milhares de escolas isoladas não saiu do papel, segundo o ministério da Educação e secretarias estaduais CLAUBER CLEBER CAETANO/PR O acesso à internet de alta velocidade facilitou o trabalho de garimpeiros e traficantes de madeira e drogas da região, afirmam especialistas. Até a chegada da empresa, o principal meio que eles tinham em locais isolados para se comunicarem sobre a chegada de carregamentos ou operações de repressão da Polícia Federal era o rádio. "Agora eles fazem tudo por WhatsApp", diz um funcionário da Polícia Federal que pediu anonimato. Para o professor Nemer, da Universidade da Virginia, o uso das antenas em garimpos "não é uma surpresa". "Um dos argumentos com os quais Elon Musk tenta promover a Starlink é o de levar a internet para onde a internet jamais chegou. Mas estes são lugares precarizados, onde as pessoas não têm meios para comprar e manter uma conexão de internet por satélite, que ainda é extremamente cara", diz. "Essa propaganda sobre inclusão digital é uma falácia, um mito. Quem de fato pode bancar esses serviços são pessoas com algum poder financeiro (...) Então não me surpreende que essas essas antenas tenham caído nas mãos de garimpeiros, já que eles têm condição de pagar." O valor inicial da mensalidade Starlink no Brasil é de R$ 185 reais. O kit de instalação custa a partir de R$ 1.400 — mas revendedores chegam a cobrar até R$ 5 mil pela antena em locais remotos da Amazônia em grupos de garimpeiros. Transformação em comunidades isoladas Junior Yanomami segura kit Starlink instalado na Terra Indígena Yanomami URIHI ASSOCIAÇÃO YANOMAMI A tecnologia, ao mesmo tempo, trouxe transformações positivas a cidades e comunidades distantes dos grandes centros. Em janeiro, indígenas yanomami instalaram uma antena Starlink que agora permite a comunicação em alta velocidade entre profissionais de postos de saúde e familiares de doentes em comunidades isoladas da Terra Indígena. "Nossa internet está funcionando perfeitamente", disse à BBC News Brasil Junior Yanomami, presidente da associação yanomami Urihi. "Tem ajudado de forma excepcional, tanto para equipe de saúde, que diariamente repassa informações e solicitações de resgate, como para os yanomami, que nos comunicam sobre tudo que acontece na região em que está instalada a internet", completa o líder indígena. Em cidades em Roraima e no Acre, moradores finalmente podem usar cartões de débito ou crédito — e até mesmo fazer pagamentos via Pix —, graças à estabilidade e velocidade da conexão à internet via Starlink. "Eu passei dez dias com o pessoal yawanawá lá no Acre e foi uma experiência muito interessante. A internet (Starlink) é uma coisa nova no território deles (...) e facilitou muito essa comunicação entre as aldeias", afirma David Nemer. "Eles fazem trocas e estão o tempo todo lidando com o 'homem branco' nas cidades. Eles têm conta bancária, e é mais fácil realizar transações bancárias. A internet facilita muito a venda de artesanatos. (...) É algo que eles ainda estão explorando e investigando, então é um pouquinho cedo pra ver o que, de fato, a longo prazo, isso pode trazer para o território."  Controvérsia sobre escolas Em maio de 2022, Musk se disse "super animado para o lançamento da Starlink para 19 mil escolas desconectadas em áreas rurais e monitoramento ambiental da Amazônia" TWITTER/X Elon Musk usou sua conta pessoal no Twitter para anunciar "o lançamento da Starlink para 19 mil escolas desconectadas" na Amazônia em maio de 2022, meses antes do início das atividades da empresa na região Norte do país. Mais de um ano depois, a BBC News Brasil consultou o ministério da Educação, e secretarias de educação de todos os Estados que formam a Amazônia legal sobre o andamento do programa. "Verificamos junto à área de Tecnologia e Inovação da Educação Básica que não existe parceria formal, no âmbito do Ministério da Educação (MEC), com a Starlink", informou o órgão federal. A secretaria de Educação e Desporto de Roraima informou que "até a presente data, nenhuma escola da rede estadual de ensino possui internet via Starlink". O governo do Pará disse que "o referido anúncio de parceria entre o governo passado e a Starlink não beneficiou as escolas paraenses" e que está preparando uma licitação própria para expandir a digitalização escolar. O governo do Tocantins afirmou que "escolas públicas do Estado não receberam nenhum sinal de internet via Starlink." A secretaria do Maranhão informou "que não tem parceria com a empresa". Os governos de Amazonas, Amapá, Rondônia, Mato Grosso e Acre não responderam à reportagem. - Esta reportagem foi publicada em https://www.bbc.com/portuguese/articles/cv2edkw84zmo Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Empresa quer escanear a íris de toda a população mundial para coletar dados Empresa quer escanear a íris de toda a população mundial para coletar dados A primeira ambulância voadora já decolou A primeira ambulância voadora já decolou Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app

First Mile: o que se sabe sobre o software espião usado pela Abin

G1 - Tecnologia - Sex, 10/20/2023 - 15:12

Tecnologia de empresa israelense monitorou irregularmente a localização de celulares de políticos, policiais, jornalistas e até mesmo juízes, segundo a investigação da PF. Sistema é israelense e empresa por trás não apresenta informações sobre ele em seu site. Abin, Agência Brasileira de Inteligência Jornal Nacional O caso do rastreamento irregular de celulares sem autorização judicial pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) fez a Polícia Federal deflagrar uma operação nesta sexta-feira (20). O uso da tecnologia de espionagem, chamada de First Mile e desenvolvida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), foi revelado em março, pelo jornal O Globo. A investigação da PF apontou que o software comprado pelo governo usava de GPS para monitorar irregularmente a localização de celulares de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes. Naquele momento, quando a denúncia do uso do sistema veio à tona, a Abin confirmou ao g1 que utilizou a tecnologia. O programa foi comprado no fim do governo Temer, a poucos dias da posse de Jair Bolsonaro, e usado até parte do terceiro ano do seu mandato. "A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) informa que o contrato 567/2018, de caráter sigiloso, teve início em 26 de dezembro de 2018 e foi encerrado em 8 de maio de 2021. A solução tecnológica em questão não está mais em uso na ABIN desde então", afirmou. O Assunto #1.071: A Abin e o rastreamento de celulares Apuração da TV Globo e da GloboNews descobriu que, segundo investigadores, há indícios de que o uso do First Mile se intensificou nos últimos anos do governo Bolsonaro. Em nota após a operação da PF, nesta sexta, a Abin disse que instaurou procedimento para apurar o caso e que todas as solicitações da PF e do STF foram atendidas integralmente (leia a nota na íntegra ao final da reportagem). O que se sabe sobre o First Mile Desde março, o g1 tenta contato com representantes da Cognyte, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. Em seu site, a empresa, que diz ser "líder de mercado em software de análise investigativa", não apresenta informações do First Mile. Em maio de 2019, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) atestou que a empresa Suntech é a representante e "desenvolvedora do VERINT First Mile – Geolocalização Celular Remota" no Brasil (veja aqui). A Abin não informou se adquiriu o software com a Suntech. O g1 também não conseguiu contato com a representante. Até aqui, as informações sobre o software dão conta de que: o First Mile permitia o monitoramento de até 10 mil donos de celulares a cada 12 meses. Bastava digitar o número do contato telefônico desejado no programa, de acordo com O Globo. A tecnologia localizava aparelhos que utilizam as redes 2G, 3G e 4G. Segundo a Data Privacy Brasil, além de identificar a localização aproximada dos dispositivos, o sistema era capaz de gerar alertas sobre a rotina de movimentação dos alvos de interesse. Reportagem da revista "Forbes", de dezembro de 2020, que denunciava empresas israelenses que capturam dados de localização de pessoas em vários países, disse que a Cognyte/Verint comercializa todo tipo de ferramenta de espionagem. A partir do número de telefone da pessoa, uma das tecnologias vendidas poderia localizar o indivíduo por meio de torres de celular próximas. A "Forbes" apontou que, para isso, segundo fontes anônimas, a Cognyte/Verint explora o sistema de vendas de anúncios online. O que diz a Abin Leia na íntegra a nota da Abin sobre a operação da PF realizada nesta sexta-feira (20): "A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) informa que, em 23 de fevereiro de 2023, a Corregedoria-Geral da ABIN concluiu Correição Extraordinária para verificar a regularidade do uso de sistema de geolocalização adquirido pelo órgão em dezembro de 2018. A partir das conclusões dessa correição, foi instaurada sindicância investigativa em 21 de março de 2023. Desde então, as informações apuradas nessa sindicância interna vêm sendo repassadas pela ABIN para os órgãos competentes, como Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal. Todas as requisições da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal foram integralmente atendidas pela ABIN. A Agência colaborou com as autoridades competentes desde o início das apurações. A ABIN vem cumprindo as decisões judiciais, incluindo as expedidas na manhã desta sexta-feira (20). Foram afastados cautelarmente os servidores investigados. A Agência reitera que a ferramenta deixou de ser utilizada em maio de 2021. A atual gestão e os servidores da ABIN reafirmam o compromisso com a legalidade e o Estado Democrático de Direito." LEIA TAMBÉM: O que é o software usado pela polícia do Rio no caso Henry Borel É possível um celular ser espionado sem nenhum aplicativo? Entenda o que é o Pegasus, software de espionagem que teria sido usado para invadir smartphones de milhares de pessoas Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Campanha alerta para o risco de postar fotos de crianças na internet Campanha alerta para o risco de postar fotos de crianças na internet

'Carros voadores' começam a ser vendidos nos EUA pela empresa alemã Lilium; veja FOTOS

G1 - Tecnologia - Qui, 10/19/2023 - 11:13

Interessados precisam desembolsar cerca de R$ 51 milhões para adquirir um. Empresa trabalha com 'veículo elétrico de pouso e decolagem vertical' (eVTOL, na sigla em inglês), que lembra um helicóptero. Lilium Jet, "carro voador" disponível nos Estados Unidos para venda Reprodução/Lilium A empresa alemã de mobilidade aérea Lilium anunciou nesta quarta-feira (18) que abriu vendas do seu "carro voador" Lilium Jet nos Estados Unidos (veja fotos). A companhia diz que o Jet é o primeiro e-VTOL para venda privada nos EUA — e-VTOL (veículo elétrico de pouso de decolagem vertical) é como são chamados os "carros voadores" (termo popular). Os e-VTOLs são parecidos com helicópteros, mas fazem menos barulho e usam mais hélices para voar. A Lilium não é a única a entrar nesse mercado. Embraer, Airbus, Boeing e startups também apostam nesse ramo. Apesar de a Lilium ter iniciado as vendas, os órgãos reguladores ainda não deram sinal verde para a voo e pilotagem dessas aeronaves. Inicialmente, os veículos da alemã estarão disponíveis para compra em quatro cidades do Texas: Austin, Houston, San Antonio e Dallas. As vendas serão administradas pela empresa EMCJET, que fechou um contrato com a Lilium para ser a revendedora oficial até 2030. Adquirir um eVTOL da Lilium não será barato. Segundo o site de tecnologia The Verge, a empresa tem cobrado US$ 10 milhões pela aeronave (cerca de R$ 51 milhões, na cotação atual). "O Lilium Jet é um 'carro' de pouso e decolagem vertical totalmente elétrico, projetado para oferecer capacidade de ponta, baixo ruído e alto desempenho com zero emissões operacionais construído especificamente para conectividade regional", diz Sebastien Borel, diretor comercial da Lilium. Veja também: Nokia vai demitir 14 mil funcionários nos EUA e não espera recuperação após queda nas vendas de produtos 5G Azul terá 'carro voador' da Lilium A companhia aérea brasileira Azul assinou um contrato com a Lilium para operar "carros voadores" da empresa alemã. O negócio, que poderá ter valor total de US$ 1 bilhão, inclui uma frota de 220 aeronaves elétricas com operação prevista a partir de 2025. Segundo a Lilium, seu eVTOL terá velocidade máxima de 280 km/h, autonomia de 250 km e espaço para até seis passageiros e um piloto. A fabricante planeja iniciar a operação comercial com os veículos também em 2024. Características do Lilium Jet:

Nokia vai demitir 14 mil funcionários nos EUA e não espera recuperação após queda nas vendas de produtos 5G

G1 - Tecnologia - Qui, 10/19/2023 - 11:07

Queda na demanda destes equipamentos no terceiro trimestre foi de 20% no país. Fabricante tem como meta economizar entre € 800 milhões e € 1,2 bilhão até 2026. Nokia anuncia retirada da Rússia HEIKKI SAUKKOMAA /LEHTIKUVA /AFP A Nokia anunciou nesta quinta-feira (19) que cortará até 14 mil trabalhadores para reduzir custos, e alertou que não espera uma recuperação do mercado após a queda de 20% nas vendas do terceiro trimestre devido à demanda mais fraca por equipamentos 5G. A desaceleração nos Estados Unidos, um dos mercados mais lucrativos para a Nokia e a Ericsson, forçou as fabricantes de equipamentos de telecomunicações a buscarem crescimento em outras regiões, como a Índia, mas agora espera-se que a Índia também se diminua o ritmo após um 2022 estelar. "A situação do mercado é realmente desafiadora e é testemunhada pelo fato de que em nosso mercado mais importante, que é o mercado norte-americano, nossas vendas líquidas caíram 40% no terceiro trimestre", disse o presidente-executivo, Pekka Lundmark, à Reuters. A Nokia tem como meta economizar entre 800 milhões e 1,2 bilhão de euros até 2026. A empresa espera reduzir sua base de funcionários de 86 mil para 72 mil, ou cerca de até 16% de sua força de trabalho. Lundmark se recusou a dar mais detalhes, dizendo que a empresa deve consultar primeiro os representantes dos funcionários. A Nokia espera economizar pelo menos € 400 milhões em 2024, e mais € 300 milhões em 2025. Saiba também: 5G afeta sinal de TV na parabólica antiga; guia traz tudo sobre a mudança e quem pode pedir nova antena gratuita ENTENDA: Qual a diferença entre os tipos de internet 5G? A Ericsson, que também demitiu milhares de funcionários este ano, disse na terça-feira que a incerteza que afeta seus negócios persistirá até 2024. A Nokia, que fez eco aos comentários da Ericsson sobre a incerteza, no entanto, disse que espera uma melhora sazonal em seus negócios de rede no quarto trimestre. A empresa não reduziu suas perspectivas para o ano inteiro. "Continuamos acreditando no mercado no médio a longo prazo, mas não vamos ficar sentados, esperando e rezando para que o mercado se recupere tão cedo", disse Lundmark. "Simplesmente não sabemos quando ele se recuperará." O 5G foi anunciado como uma tecnologia que daria início à era da automação e dos carros sem motorista, mas as empresas têm demorado a adotar a nova tecnologia. Com o crescimento lento, as operadoras de telecomunicações têm enfrentado dificuldades com seus orçamentos de investimento e embarcaram em seus próprios cortes de custos. No início deste ano, a BT Group anunciou planos para cortar 55 mil empregados, enquanto a Vodafone planeja cortar 11.000. "Esse deveria ser um setor voando alto, impulsionado pela demanda incessante por seus serviços... Em vez disso, inúmeras perguntas continuam a ser feitas sobre a relevância e o futuro de longo prazo das operadoras", disse Kester Mann, analista da CCS Insight. Saiba mais sobre 5G: Guia do 5G: tire suas dúvidas Do 1 ao 5G: as evoluções e o potencial da nova tecnologia Do 1 ao 5G: as evoluções e o potencial da nova tecnologia Entenda a relação entre 5G, o sinal de TV e antenas parabólicas em 5 pontos

Conselho adia votação para criar usina que põe em risco internet no Brasil

G1 - Tecnologia - Qui, 10/19/2023 - 09:44

Governo do Ceará tem projeto para criar usina que remove sal da água do mar na Praia do Futuro, em Fortaleza, por onde passam cabos de fibra ótica que mantém o país conectado à internet. Implantação do cabo submarino de fibra ótica em Sines, Portugal Divulgação/EllaLink A reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) que votaria a aprovação ou não da usina de dessalinização de Fortaleza nesta quinta-feira (19) foi adiada. A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) não explicou o motivo do adiamento. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram A usina é apontada por empresas de comunicação como um risco para o fornecimento de internet no Brasil. Conforme a TelComp, associação de operadoras do país, o risco é que a estrutura da usina acabe rompendo os cabos submarinos que chegam a Fortaleza de outros países e garantem o abastecimento de internet no Brasil. O Coema é composto por 39 membros, entre representantes de órgãos públicos, de universidades e instituições da sociedade civil, como entidades de classe, de profissionais e do movimento ambiental. O conselho é vinculado à Semace, que, entre outras funções, é responsável por emitir o licenciamento ambiental para obras no Ceará. A votação, portanto, iria avaliar se a Semace vai emitir ou não o licenciamento ambiental para que a obra possa seguir. O objetivo da usina, que tem estrutura no fundo do mar, é remover o sal da água e aumentar em 12% a oferta de água potável para a população da Grande Fortaleza. Desde que o projeto foi anunciado na Praia do Futuro, empresários temem que a estrutura seja danificada e que o país fique off-line. A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), responsável pela usina, diz que o temor das operadoras é infundado porque a companhia já alterou o projeto inicial e retirou parte da estrutura da usina de perto dos cabos. Renan Carvalho, diretor-presidente da Águas de Fortaleza, empresa responsável pelo projeto da usina, afirma que a torre de captação da planta foi propositalmente projetada de modo que a velocidade de entrada da água na estrutura seja inferior à velocidade da água no entorno. Dessa forma, é improcedente que o movimento causado pela usina possa causar o rompimento de cabos na região. Fortaleza é o ponto central dos cabos que abastecem a internet no Brasil Globo/Reprodução Para entender a polêmica, é preciso saber o que está sendo construído e onde: A Praia do Futuro, no litoral de Fortaleza, é um dos locais no Brasil mais próximos da Europa e por isso é o lugar que primeiro recebe cabos de fibra ótica da Europa; a partir da capital cearense, esses cabos vão para Rio de Janeiro, São Paulo e outros países da América Latina. Ou seja, se os cabos foram rompidos no Ceará, o serviço de internet é afetado em todo o continente. A estrutura da usina começa no fundo do mar, próximo aos cabos que vêm da Europa; depois segue para terra firme, onde vai ocorrer de fato o processo de dessalinização da água e a distribuição para a cidade. Projeto original e mudanças Inicialmente, o projeto previa que a torre de captação de água da usina, que fica no fundo do mar, passaria sobre alguns cabos. Em um segundo momento, o local de instalação da usina foi desviado, o que continuou gerando temor por parte das empresas de internet (veja imagem abaixo). Usina de remoção do sal da água do mar em Fortaleza: o fio verde representa a estrutura da usina; e os laranja, cabos de fibra ótica que garantem fornecimento de internet Reprodução Em um terceiro projeto, a Cagece afirma que a estrutura da usina passará a 500 metros da rede de fibra ótica (confira a imagem abaixo). Projeto atual da usina de remoção do sal da água do mar em Fortaleza: fios laranjas representam cabos de fibra ótica; e a linha roxa, a estrutura da usina Reprodução Com a nova mudança, segundo Neuri Freitas, diretor-presidente da companhia, qualquer risco de afetar os serviços de internet no país está descartado. “A nosso ver, isso está totalmente resolvido, não vamos trazer nenhum risco, buscamos a conciliação. A gente acha que não há esse risco já que no continente todos os cabos cruzam com alguma estrutura, como rede de gás, de energia e diversas outras estruturas”, afirmou. Mas os empresários do setor e pesquisadores discordam. Usina terá torre submersa para captar água do mar a 14 metros de profundidade SPE Águas de Fortaleza/Reprodução Temor de queda da internet continua Apesar da distância entre a usina e os cabos de fibra ótica, o receio de deixar o Brasil offline continua. "A usina vai puxar água do assoalho oceânico para tirar o sal. Essa sucção vai alterar o fundo do mar, mudando a topografia da região. E, mudando a topografia, os cabos vão se movimentar, o que também pode causar o rompimento de algum deles", afirma o professor de Engenharia da Computação na Universidade Federal do Ceará (UFC) Yuri Victor Lima de Melo. Ainda conforme pesquisadores, o risco de dano ao cabeamento é permanente: já que a usina estará sempre em atividade, e possivelmente gerando movimento no assoalho (fundo do mar). Entenda por que empresas temem a queda da internet no Brasil por obra de usina em Fortaleza Getty Images via BBC "Mudando a topografia, os cabos vão se movimentar, o que também pode causar o rompimento de algum deles", diz o professor. Como funciona a usina Entenda como vai funcionar a usina que remove sal da água do mar em Fortaleza A usina de dessalinização opera nas seguintes etapas: Captação da água no fundo do mar: a torre de captação e as tubulações são as estruturas da usina que ficam dentro do mar da Praia do Futuro. A água será captada a pouco mais de um quilômetro da costa, com torre submersa a 14 metros de profundidade. A água captada é levada a uma área de tratamento. Remoção do sal: a água passa por três etapas de tratamento, até ter o sal removido. A água do mar é pressionada contra membranas, que barram a passagem das moléculas de sais. Assim, duas soluções são criadas: solvente (água) de um lado, soluto (sal) do outro. Distribuição: a água sem o sal é levada a uma central da Cagece, de onde é distribuída para casas e estabelecimentos. O sal separado da água é levado de volta ao mar. Assista aos vídeos mais vídeos do Ceará: a

WhatsApp agora permite usar duas contas no mesmo celular; veja como

G1 - Tecnologia - Qui, 10/19/2023 - 04:01

Para que o recurso seja ativado, a pessoa precisa ter um celular que aceite mais de um chip. Por enquanto, apenas usuários de Android terão acesso; ainda não há uma data de disponibilidade para donos de iPhone (iOS). Novo recurso do WhatsApp que possibilita ter duas contas Divulgação - WhatsApp O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (19) que vai permitir que usuários tenham duas contas no mesmo celular. Segundo a empresa, num primeiro momento, a novidade está disponível apenas para celulares Android "nas próximas semanas e meses". Ainda não há uma data para a disponibilidade em iPhone (iOS). Aparelho deve suportar dois chips O recurso de duas contas no mesmo aparelho pode ser útil se você tiver uma conta profissional e uma particular, por exemplo. Mas só poderá ser usado se a pessoa tiver um segundo número de telefone, ou seja, ele só funcionará se você tiver um aparelho que aceite mais de um chip. Atualmente, muitos celulares, Android e iOS, já permitem mais de um chip. No caso do iPhone, o aparelho da Apple aceita um chip físico e outro virtual. Como ativar o recurso Verifique se o aparelho é compatível com dois ou mais chips: para cadastrar uma segunda conta, o usuário vai precisar de um outro chip com um segundo número de celular. A partir disso, basta ir até as "Configurações" do WhatsApp , na conta principal, e clicar em "Adicionar conta". E ajustar as configurações de privacidade e notificação em cada conta. Leia também: O que fazer se for vítima no WhatsApp e como prevenir golpes WhatsApp libera login sem autenticação por SMS no Android; veja como usar Veja vídeos de tecnologia: Como é ter um microchip implantado na mão Apple anuncia o lançamento do iPhone 15 e outras novidades 3 dicas para não cair em golpes no Whatsapp

Conselho vota nesta quinta aprovação de usina em Fortaleza que pode pôr em risco internet no Brasil

G1 - Tecnologia - Qui, 10/19/2023 - 04:01

Governo do Ceará tem projeto para criar usina que remove sal da água do mar na Praia do Futuro, em Fortaleza, por onde passam cabos de fibra ótica que mantém o país conectado à internet. Implantação do cabo submarino de fibra ótica em Sines, Portugal Divulgação/EllaLink O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) vai votar nesta quinta-feira (19) se aprova ou não o projeto da usina de dessanilização no fundo do mar da Praia do Futuro, em Fortaleza, apontada por empresas de comunicação como um risco para o fornecimento de internet no Brasil. Conforme a TelComp, associação de operadoras do país, o risco é que a estrutura da usina acabe rompendo os cabos submarinos que chegam a Fortaleza de outros países e garantem o abastecimento de internet no Brasil. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram O Coema é composto por 39 membros, entre representantes de órgãos públicos, de universidades e instituições da sociedade civil, como entidades de classe de profissionais e do movimento ambiental. O conselho é vinculado à Semace, que, entre outras funções, é responsável por emitir o licenciamento ambiental para obras no Ceará. A votação nesta quinta-feira (19), portanto, vai avaliar se a Semace vai emitir ou não o licenciamento ambiental para que a obra possa seguir. O objetivo da usina, que tem estrutura no fundo do mar, é remover o sal da água e aumentar em 12% a oferta de água potável para a população da Grande Fortaleza. Desde que o projeto foi anunciado na Praia do Futuro, empresários temem que a estrutura seja danificada e que o país fique off-line. A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), responsável pela usina, diz que o temor das operadoras é infundado porque a companhia já alterou o projeto inicial e retirou parte da estrutura da usina de perto dos cabos. Renan Carvalho, diretor-presidente da Águas de Fortaleza, empresa responsável pelo projeto da usina, afirma que a torre de captação da planta foi propositalmente projetada de modo que a velocidade de entrada da água na estrutura seja inferior à velocidade da água no entorno. Dessa forma, é improcedente que o movimento causado pela usina possa causar o rompimento de cabos na região. Fortaleza é o ponto central dos cabos que abastecem a internet no Brasil Globo/Reprodução Para entender a polêmica, é preciso saber o que está sendo construído e onde: A Praia do Futuro, no litoral de Fortaleza, é um dos locais no Brasil mais próximos da Europa e por isso é o lugar que primeiro recebe cabos de fibra ótica da Europa; a partir da capital cearense, esses cabos vão para Rio de Janeiro, São Paulo e outros países da América Latina. Ou seja, se os cabos foram rompidos no Ceará, o serviço de internet é afetado em todo o continente. A estrutura da usina começa no fundo do mar, próximo aos cabos que vêm da Europa; depois segue para terra firme, onde vai ocorrer de fato o processo de dessalinização da água e a distribuição para a cidade. Projeto original e mudanças Inicialmente, o projeto previa que a torre de captação de água da usina, que fica no fundo do mar, passaria sobre alguns cabos. Em um segundo momento, o local de instalação da usina foi desviado, o que continuou gerando temor por parte das empresas de internet (veja imagem abaixo). Usina de remoção do sal da água do mar em Fortaleza: o fio verde representa a estrutura da usina; e os laranja, cabos de fibra ótica que garantem fornecimento de internet Reprodução Em um terceiro projeto, a Cagece afirma que a estrutura da usina passará a 500 metros da rede de fibra ótica (confira a imagem abaixo). Projeto atual da usina de remoção do sal da água do mar em Fortaleza: fios laranjas representam cabos de fibra ótica; e a linha roxa, a estrutura da usina Reprodução Com a nova mudança, segundo Neuri Freitas, diretor-presidente da companhia, qualquer risco de afetar os serviços de internet no país está descartado. “A nosso ver, isso está totalmente resolvido, não vamos trazer nenhum risco, buscamos a conciliação. A gente acha que não há esse risco já que no continente todos os cabos cruzam com alguma estrutura, como rede de gás, de energia e diversas outras estruturas”, afirmou. Mas os empresários do setor e pesquisadores discordam. Usina terá torre submersa para captar água do mar a 14 metros de profundidade SPE Águas de Fortaleza/Reprodução Temor de queda da internet continua Apesar da distância entre a usina e os cabos de fibra ótica, o receio de deixar o Brasil offline continua. "A usina vai puxar água do assoalho oceânico para tirar o sal. Essa sucção vai alterar o fundo do mar, mudando a topografia da região. E, mudando a topografia, os cabos vão se movimentar, o que também pode causar o rompimento de algum deles", afirma o professor de Engenharia da Computação na Universidade Federal do Ceará (UFC) Yuri Victor Lima de Melo. Renan Carvalho, diretor-presidente da Águas de Fortaleza, empresa responsável pelo projeto, construção e operação da Dessal, afirma que a torre de captação da planta foi projetada de modo que a velocidade de entrada da água na estrutura seja inferior à velocidade da água no entorno. Portanto, a possibilidade de alterar a topografia, conforme Carvalho, é "totalmente improcedente". Ainda conforme pesquisadores, o risco de dano ao cabeamento é permanente: já que a usina estará sempre em atividade, e possivelmente gerando movimento no assoalho (fundo do mar). Entenda por que empresas temem a queda da internet no Brasil por obra de usina em Fortaleza Getty Images via BBC "Mudando a topografia, os cabos vão se movimentar, o que também pode causar o rompimento de algum deles", diz o professor. Como funciona a usina Entenda como vai funcionar a usina que remove sal da água do mar em Fortaleza A usina de dessalinização opera nas seguintes etapas: Captação da água no fundo do mar: a torre de captação e as tubulações são as estruturas da usina que ficam dentro do mar da Praia do Futuro. A água será captada a pouco mais de um quilômetro da costa, com torre submersa a 14 metros de profundidade. A água captada é levada a uma área de tratamento. Remoção do sal: a água passa por três etapas de tratamento, até ter o sal removido. A água do mar é pressionada contra membranas, que barram a passagem das moléculas de sais. Assim, duas soluções são criadas: solvente (água) de um lado, soluto (sal) do outro. Distribuição: a água sem o sal é levada a uma central da Cagece, de onde é distribuída para casas e estabelecimentos. O sal separado da água é levado de volta ao mar. Assista aos vídeos mais vídeos do Ceará: a

'Golpista do amor' suspeito de enganar mais de 15 pessoas é preso em Goiás; prejuízos passam de R$ 300 mil

G1 - Tecnologia - Qui, 10/19/2023 - 04:00

Segundo a polícia, se aproxima das vítimas pela internet, pede dinheiro e desaparece. Durante cumprimento do mandado de prisão, foram encontrados no bolso do homem quase R$ 3 mil em espécie. Durante cumprimento do mandado de prisão, foram encontrados no bolso do homem quase R$ 3 mil em espécie Reprodução/Polícia Civil A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de aplicar golpes em pessoas com quem se relacionava amorosamente. As investigações apontam que ele já enganou mais de 15 vítimas por todo Brasil. Além do mandado de prisão preventiva, a polícia também bloqueou as contas bancárias do suspeito. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O nome do homem não foi divulgado pelas autoridades. Por esse motivo, o g1 não localizou a defesa dele para se manifestar sobre os casos. Os mandados foram cumpridos na quarta-feira (18), em Aparecida de Goiânia. Durante a abordagem, a polícia encontrou no bolso do homem quase R$ 3 mil em espécie. Ele foi encaminhado para o presídio local. O delegado João Carlos de Freitas Junior relata que o suspeito sempre age da mesma forma. Primeiro, conhece as vítimas pela internet e inicia relações amorosas com o intuito de ganhar a confiança delas. Passado um tempo, começa a pedir dinheiro, alegando que precisa pagar algum tratamento. LEIA TAMBÉM: Golpes na compra de pousadas e imóveis de quase R$ 3 milhões: Vítimas relatam crimes de casal durante Romaria do Divino Pai Eterno Mulheres acusam homem de 'estelionato sentimental' e de aplicar golpes que chegam a valor milionário Golpe do amor: veja dicas para se proteger ao usar apps de relacionamento Quando a vítima envia a quantia solicitada, o homem desaparece. Segundo a polícia, além do prejuízo financeiro, fica também o sentimento de enganação por parte das vítimas. Prejuízos de R$ 5 mil à R$ 300 mil Os mandados cumpridos nesta semana foram expedidos em função de um golpe aplicado contra uma vítima da cidade de Águas Lindas de Goiás. Segundo o delegado, o homem se aproximou da vítima e começou um relacionamento amoroso com ela. Após ganhar confiança, pediu R$ 5 mil emprestado para ajudar no tratamento de saúde de um familiar, que supostamente mora no Mato Grosso. Com pena do homem, a vítima enviou o valor solicitado, mas depois disso, ele desapareceu. Em 2019, agindo da mesma forma, o homem também enganou um funcionário público do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). Porém, dessa vez, a vítima teve um prejuízo de R$ 300 mil.

Netflix vai deixar de oferecer 'plano básico' para novos assinantes no Brasil

G1 - Tecnologia - Qua, 10/18/2023 - 20:53

Pacote é o que custa R$ 25,90 por mês. Segundo a empresa, medida em outros países ajudou a impulsionar assinaturas de outros planos da plataforma, como o "padrão com anúncios". Aimee Lou Wood e Emma Mackey, atrizes do elenco da série "Sex Education" Netflix/Divulgação A Netflix anunciou nesta quarta-feira (18) que vai deixar de oferecer o "plano básico" para novos assinantes da plataforma no Brasil a partir da próxima semana. A mesma medida vai ser adotada na Alemanha, Espanha, Japão, México e Austrália, segundo a empresa. O plano básico no Brasil é o que custa R$ 25,90 por mês. Ele permite assistir aos vídeos em resolução 720p e em apenas um aparelho por vez. Em maio, a Netflix causou polêmica ao anunciar a cobrança de um adicional de R$ 12,90 por mês de usuários que compartilham suas senhas da plataforma com outras pessoas fora de sua residência (entenda como funciona). Além disso, nesta quarta (18), a Netflix aumentou os preços das assinaturas de alguns planos nos Estados Unidos, no Reino Unido e na França. Impulsionar anúncios

WhatsApp começa a liberar login sem autenticação por SMS no Android; veja como usar

G1 - Tecnologia - Qua, 10/18/2023 - 12:17

Aplicativo passa a permitir entrada pela chave de acesso (passkeys), que substitui autenticação de dois fatores por SMS pela biometria facial, impressão digital ou senha (PIN) do celular. Ainda não há data de disponibilidade para iPhone. Saiba por que o WhatsApp deixa de funcionar em celulares antigos AP Photo/Patrick Sison O WhatsApp anunciou que donos de celulares Android já podem fazer login no aplicativo sem precisar digitar códigos recebidos por SMS. Isso é possível porque a empresa adotou o sistema de chave de acesso (ou "passkeys", em inglês). ✅Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp. O recurso substitui a autenticação de dois fatores por SMS e usa reconhecimento facial, impressão digital ou código de segurança do seu telefone para que você tenha acesso ao seu WhatsApp. Ao g1, a Meta, dona do WhatsApp, disse que a função está "sendo disponibilizada gradualmente para todos os usuários de Android nas próximas semanas e meses". Ainda não há uma data de disponibilidade para quem usa iPhone (iOS). Como criar uma chave de acesso no WhatsApp Segundo a empresa, para configurar uma passkey, o celular precisa estar com o sistema operacional Android 9 ou posterior. Além disso, é precisa ter uma conta Google vinculada, ter a configuração da tela de bloqueio ativada e a versão mais recente do Google Play Store instalada. Veja como configurar: Abra o WhatsApp e toque nos três pontinho no topo do aplicativo; Em seguida, vá em "Configurações", "Chaves de acesso" e, então, "Criar uma chave de acesso"; Toque em "Continuar" e ative a sua chave. O que é chave de acesso (passkey) A chave de acesso é uma tecnologia que permite fazer logins em sites e aplicativos sem precisar informar o nome de usuário e a senha. Ela usa a impressão digital, biometria facial ou PIN (senha numérica do celular) para liberar sua entrada na conta. A passkey uma alternativa mais fácil e segura. Isso porque a pessoa não precisa se preocupar em memorizar e gerenciar várias senhas de inúmeras plataformas disponíveis, além de eliminar a autenticação por SMS, que não é segura. Segundo o Google, "depois que uma chave de acesso é criada, o usuário pode alternar facilmente para um novo dispositivo e usá-lo imediatamente, sem precisar se registrar novamente (ao contrário da autenticação biométrica tradicional, que exige a configuração em cada aparelho)". De acordo com o gerenciador de senhas 1Password, Google, Adobe, Uber, Nintendo, Nvidia, OnlyFans, PayPal, TikTok e Amazon, entre outras empresas, já estão com as chaves de acesso disponíveis. LEIA TAMBÉM: Windows tem atalhos 'secretos' que abrem Word, Excel, Outlook e até LinkedIn; conheça WhatsApp clonado: o que fazer se for vítima e como prevenir golpes Qual iPhone escolher: 14 ou 15? Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Como surgiu o gatinho preto com 'cara de deboche' que viralizou no TikTok Como surgiu o gatinho preto com 'cara de deboche' que viralizou no TikTok Estupro virtual: abusadores usam fotos falsas para chantagear vítimas Estupro virtual: abusadores usam fotos falsas para chantagear vítimas Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app