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Atualizado: há 1 semana 2 days atrás
Musk é acusado de ter trabalhado irregularmente nos EUA na década de 1990; bilionário nega
Reportagem do jornal Washington Post publicada no sábado (26) diz que Musk chegou aos EUA com visto de estudante para cursar uma pós-graduação, mas que abandonou o curso para abrir uma startup. Postagem de Elon Musk que faz alusão a uma 'guerra civil' gerou revolta no Reino Unido Reuters/Via BBC O empresário bilionário sul-africano Elon Musk trabalhou ilegalmente nos Estados Unidos durante um breve período na década de 1990 enquanto criava uma startup , informou o jornal americano Washington Post no sábado (26). Musk negou a reportagem no domingo (27), dizendo que ele tinha permissão para trabalhar legalmente nos EUA durante esse período. "Eu estava com um visto J-1 que fez a transição para um H1-B", ele disse em sua plataforma de mídia social X. O visto J-1 Exchange Visitor permite que estudantes estrangeiros obtenham treinamento acadêmico nos EUA, enquanto o visto H1-B é para emprego temporário. O veículo de notícias relatou que Musk chegou a Palo Alto, Califórnia, em 1995 para cursar a Universidade Stanford, mas nunca se matriculou em seu programa de pós-graduação lá. Em vez disso, ele desenvolveu a empresa de software Zip2, que foi vendida em 1999 por cerca de US$ 300 milhões, de acordo com o veículo. Dois especialistas em leis de imigração citados pelo Post disseram que Musk precisaria estar matriculado em um curso completo para manter uma autorização de trabalho válida como estudante. Musk disse em um podcast de 2020 citado pelo Post: "Eu estava legalmente lá, mas eu deveria estar fazendo trabalho de estudante. Eu tinha permissão para fazer trabalho de apoio a qualquer coisa." O Washington Post citou dois ex-colegas de Musk que se lembravam de Musk ter recebido sua autorização de trabalho nos EUA por volta de 1997. Musk apoiou o candidato presidencial republicano Donald Trump na eleição de 5 de novembro nos EUA, na qual o ex-presidente enfrenta a vice-presidente democrata Kamala Harris, em uma disputa que as pesquisas mostram ser acirrada. Trump tem retratado migrantes como invasores e criminosos há anos, e durante sua presidência (2017 a 2021) tomou medidas rigorosas para coibir a migração legal e ilegal. Ele está prometendo o maior esforço de deportação da história dos EUA se for reeleito. Veja mais: Musk sorteará US$ 1 milhão por dia a eleitores na Pensilvânia em apoio a Trump Rumo a Marte: quais os planos da SpaceX depois do teste de sucesso com a maior nave do mundo Como retorno de foguete da SpaceX para base pode tornar voos espaciais mais baratos A presença de Musk na campanha de Trump Musk pode fazer sorteio na campanha de Trump? Quem é Elon Musk?
Como o filme 'O Exterminador do Futuro' previu há 40 anos nossos medos sobre inteligência artificial
Protagonizado por Arnold Schwarzenegger, o sucesso de bilheteria de 1984 se tornou sinônimo dos perigos das máquinas superinteligentes — mas ele 'ajuda e atrapalha' nosso entendimento sobre a inteligência artificial. Arnold Schwarzenegger em cena do filme 'O Exterminador do Futuro' Alamy via BBC Em um episódio da série da HBO "Silicon Valley", Thomas Middleditch (Richard Hendricks) está explicando sua plataforma de machine learning (aprendizado automatizado) Pied Piper para participantes de um grupo focal, quando um deles inevitavelmente a compara ao filme "O Exterminador do Futuro", de James Cameron, de 1984. "Não, não, não", insiste o exasperado Middleditch. "Posso garantir que não há nenhuma situação do tipo Skynet aqui. Não, o Pied Piper não vai se tornar senciente e tentar dominar o mundo." Tarde demais. Ele perdeu a atenção dos participantes. Com robôs assassinos e um sistema de inteligência artificial (IA) rebelde, chamado Skynet, "O Exterminador do Futuro" se tornou sinônimo do espectro de uma IA que se volta contra seus criadores humanos. Os editores de imagens ilustram rotineiramente artigos sobre inteligência artificial com a caveira cromada do ciborgue assassino T-800 do filme. O roboticista Ronald Arkin usou trechos do filme durante uma palestra de advertência de 2013 chamada "Como NÃO construir um Exterminador do Futuro". Linda Hamilton e Michael Biehn participaram de O Exterminador do Futuro, um dos filmes mais lucrativos de todos os tempos Alamy via BBC Mas o filme divide opiniões. O filósofo Nick Bostrom, cujo livro "Superinteligência", de 2014, popularizou o risco existencial da "IA desalinhada" (inteligência artificial que não está alinhada com os valores e bem-estar humanos), admitiu que sua esposa o "provoca em relação ao Exterminador do Futuro, e o exército de robôs". Em seu livro "The Road to Conscious Machines" ("O Caminho para Máquinas Conscientes", em tradução livre), o pesquisador de IA Michael Woolridge dedica um capítulo inteiro a reclamar sobre "a narrativa do 'Exterminador do Futuro' relacionada à IA". Há filmes influentes mais recentes, e mais plausíveis, sobre inteligência artificial, incluindo "Ex Machina" e "Ela", mas quando se trata dos perigos da tecnologia, "O Exterminador do Futuro" reina supremo 40 anos após seu lançamento. "É quase, de uma forma engraçada, mais pertinente agora do que quando foi lançado", disse Cameron ao site The Ringer sobre o filme e sua sequência de 1991, "porque a IA agora é uma coisa real com a qual temos que lidar — e, na época, era uma fantasia." 'Antiarmas e antimáquina' Essa é uma grande conquista para um filme que, na verdade, não está particularmente interessado na inteligência artificial. Antes de mais nada, é um thriller simples e sinistro sobre um "homem" imparável que persegue uma mulher assustada, mas habilidosa. O T-800 é um assassino implacável, nos moldes do personagem Michael Myers, de "Halloween". Cameron o chamou de "filme de ficção científica de terror". Em segundo lugar, é um filme de viagem no tempo sobre o tema "destino x livre arbítrio", como disse Cameron. A premissa rapidamente resumida é que, em algum momento entre 1984 e 2029, os EUA confiaram todo o seu sistema de defesa à Skynet. Um dia, a Skynet ganhou superinteligência — uma mente própria —, e deu início a uma guerra nuclear global. Os sobreviventes da humanidade travaram então uma rebelião de décadas contra o exército de ciborgues da Skynet. Em 2029, a resistência humana está à beira da vitória graças à liderança de John Connor, e a Skynet envia um T-800 (Arnold Schwarzenegger) para o ano de 1984, com a missão de matar a futura mãe de John, Sarah (Linda Hamilton), antes que ela engravide. A resistência responde com o envio de Kyle Reese (Michael Biehn) para deter o T-800 — e salvar Sarah. Em um desses paradoxos de loop temporal que os espectadores não devem prestar muita atenção, Kyle se envolve com Sarah, e acaba se tornando o pai de John. O futuro é salvo. O 'esqueleto' do T-800 saindo das chamas foi uma referência ao robô queimado no clássico de ficção científica Metrópolis, de Fritz Lang, de 1927 Alamy via BBC "O Exterminador do Futuro" é, então, um thriller, uma história de amor, uma reflexão sobre o livre-arbítrio com viagem no tempo e uma sátira sobre nossa dependência da tecnologia. É anticorporativo, antiguerra, antiarmas e, em grande parte, antimáquina. A tecnologia, de secretárias eletrônicas a walkmans, está envolvida quando as pessoas são mortas no filme. Mas tem muito pouco a dizer sobre a inteligência artificial propriamente dita. "O Exterminador do Futuro" arrecadou US$ 78,4 milhões em bilheterias, mas Cameron não tinha expectativa de criar uma referência cultural. Ele escreveu o roteiro em um hotel decadente em Roma, em 1982, após ser demitido do seu primeiro trabalho como diretor, em "Piranha 2: Assassinas Voadoras"; e sua produtora, Gale Ann Hurd, só conseguiu arrecadar um orçamento de US$ 6,4 milhões. O ator principal, um ex-fisiculturista de talento duvidoso, não tinha grandes expectativas. Schwarzenegger contou a um amigo sobre "um filme de m... que estava fazendo, vai levar algumas semanas". O próprio Cameron esperava que "O Exterminador do Futuro" fosse "massacrado" nas bilheterias pelos dois épicos de ficção científica daquele outono: "Duna", de David Lynch, e "2010 - O Ano em Que Faremos Contato", de Peter Hyams, uma sequência logo esquecida de "2001 - Uma Odisseia no Espaço". Há uma sincronicidade interessante aqui: não só "O Exterminador do Futuro" superou o desempenho de "2010 - O Ano em Que Faremos Contato", como a Skynet suplantou o computador assassino HAL 9000 de "2001 - Uma Odisseia no Espaço", como a imagem dominante da inteligência artificial que se rebela. Muito antes do campo da IA existir, seus perigos potenciais se manifestaram na forma do robô criado por Karel Čapek em sua peça "RUR", de 1921, e foram popularizados pelo filme "Metrópolis", de Fritz Lang, de 1927. Em seu excelente livro sobre "O Exterminador do Futuro", da série de Clássicos Modernos do Instituto de Cinema Britânico (BFI, na sigla em inglês), Sean French sugere que a cena mais memorável do filme — o T-800 saindo das chamas, com seu esqueleto metálico exposto, após seu revestimento de carne ter derretido — foi uma referência ao robô queimado em "Metrópolis". Na década de 1920, era óbvio que a inteligência artificial andaria e falaria, como o monstro de "Frankenstein". A popularidade dos robôs letais levou o escritor de ficção científica Isaac Asimov a elaborar, em 1942, as "três leis da robótica": a primeira tentativa de definir a inteligência artificial ética. No mundo real, o campo da inteligência artificial começou oficialmente em 1956, durante um curso de verão na Universidade de Dartmouth, organizado pelos cientistas da computação John McCarthy (que cunhou o termo) e Marvin Minsky. A ambição deles era desenvolver máquinas que pudessem pensar como seres humanos, mas isso se mostrou muito mais difícil do que eles imaginavam. A história da inteligência artificial é marcada por altos e baixos, as chamadas "primaveras" e "invernos" da IA. As promessas alucinantes atraem atenção, financiamento e talentos; mas sua falha em se concretizar faz com que todos esses três elementos entrem em colapso. Os olhos vermelhos do ciborgue do Exterminador do Futuro são uma homenagem a HAL, o computador assassino de 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick Alamy via BBC O boom da década de 1960, antes de a dimensão dos obstáculos técnicos se tornar aparente, é conhecido como a Era de Ouro da IA. O hype extravagante sobre "cérebros eletrônicos" entusiasmou o diretor Stanley Kubrick e o escritor Arthur C. Clarke, que incorporou a IA em "2001: Uma Odisseia no Espaço", de 1968, na forma de HAL 9000. O nome (sigla em inglês para "Computador Algorítmico Heuristicamente Programado") foi dado pelo próprio Minsky, contratado como consultor por Kubrick. Os olhos vermelhos do T-800 são, sem dúvida, uma homenagem a HAL — ter assistido a "2001: Uma Odisseia no Espaço" na infância, colocou Cameron na trajetória para se tornar cineasta. Daniel Crevier, um historiador especializado em IA, comparou a situação de HAL (computador mal programado que dá errado) com a do Colossus (computador que se torna uma nova forma de vida semelhante a um deus), do livro homônimo de DF Jones, de 1966. No romance de Jones, o governo dos EUA confia de forma imprudente todo seu maquinário de defesa ao supercomputador. O Colossus adquire senciência, une forças com sua contraparte soviética e chantageia a humanidade para que se submeta a uma ditadura tecnológica: renda-se ou enfrente a aniquilação nuclear. O Colossus é um protótipo da Skynet. O fim da história Nem HAL nem Colossus tinham — ou precisavam — de corpos. A brilhante inovação de Cameron foi combinar o computador fora de controle (Skynet) com o ciborgue assassino (T-800). O T-800 é uma forma de IA com propósito único que é capaz de aprender com seu ambiente, resolver problemas, executar tarefas físicas sofisticadas e imitar vozes, mas tem dificuldade para manter uma conversa. A Skynet, ao que parece, pode fazer tudo, menos se mover. A Skynet foi um produto da segunda primavera da IA. Enquanto Cameron escrevia o roteiro, o cientista da computação britânico-canadense Geoffrey Hinton estava repensando e revitalizando a pesquisa sobre a abordagem de rede neural para IA: modelar a inteligência da máquina com base nos neurônios do cérebro humano. A Skynet é uma IA de rede neural. Hinton, que acaba de ganhar o Prêmio Nobel de Física, recentemente se tornou um pessimista em relação à IA ("Minha intuição é: estamos fritos. Este é o verdadeiro fim da história"), mas, de acordo com um perfil preparado pela revista "New Yorker", ele gostou de "O Exterminador do Futuro" em 1984: "Não o incomodava que a Skynet... fosse uma rede neural; ele ficou satisfeito em ver a tecnologia retratada como promissora". O nome Skynet também pode ter sido uma alusão ao programa Guerra nas Estrelas, o sonho fracassado do presidente americano Ronald Reagan de criar um escudo antinuclear ao redor dos EUA com lasers baseados no espaço. Felizmente para o futuro da franquia, também ecoou inadvertidamente a internet — palavra que existia em 1984, mas só começou a ser amplamente usada a partir da década de 1990. Os nomes amalgamados de novas startups ambiciosas, como IntelliCorp, Syntelligence e TeKnowledge, possivelmente inspiraram Cameron a transformar o nome original da criadora da Skynet, Cyber Dynamics Corporation, em Cyberdyne Systems. Ao assistir novamente ao filme "O Exterminador do Futuro", é surpreendente descobrir que a palavra Skynet é pronunciada apenas duas vezes. De acordo com o personagem Kyle Reese, ela era: "Nova. Poderosa. Conectada a tudo, confiável para executar tudo. Dizem que ficou inteligente... uma nova ordem de inteligência. Então, viu todas as pessoas como uma ameaça, não apenas as do outro lado. Decidiu nosso destino em um microssegundo... extermínio". O interesse do filme em relação à IA para por aí. Como Cameron sempre disse, os filmes de "O Exterminador do Futuro" são, na verdade, sobre pessoas, e não sobre máquinas. Na sequência de 1991, O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final, o T-800 (Arnold Schwarzenegger) protege John Connor (Edward Furlong) Getty Images via BBC A sequência de sucesso "O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final", de 1991, preencheu um pouco a história. Ela surge de outro paradoxo temporal: a unidade central de processamento e o braço direito do Exterminador original sobreviveram à sua destruição, e permitiram que o cientista Miles Bennett Dyson (Joe Morton), da Cyberdyne, desenvolvesse a Skynet. A missão dos heróis agora não é apenas salvar John Connor, de 10 anos, do ciborgue T-1000 que viaja no tempo, mas destruir a Skynet em seu berço digital. Em "O Exterminador do Futuro 2", um ciborgue T-800 na forma de Schwarzenegger é o protetor, em vez de caçador — e, portanto, o portador da seguinte explicação: "O sistema entra em operação em 4 de agosto de 1997. Decisões humanas são removidas da defesa estratégica. A Skynet começa a aprender, a uma taxa geométrica. Ela se torna autoconsciente às 2h14, horário do leste (nos EUA), em 29 de agosto. Em pânico, eles tentam desligá-la." A Skynet revida lançando mísseis nucleares na Rússia, sabendo que o contra-ataque vai devastar os EUA. Três bilhões de pessoas morrem em 24 horas: no Dia do Julgamento Final. Este é um relato fundamentalmente diferente do de Reese. No primeiro filme, a Skynet interpreta sua programação de forma exagerada, considerando toda a humanidade uma ameaça. No segundo, ela está agindo por interesse próprio. A contradição não incomoda a maioria dos espectadores, mas ilustra uma divergência crucial sobre o risco existencial da IA. É provável que um leigo imagine a IA desalinhada como rebelde e malévola. Mas especialistas como Nick Bostrom insistem que o perigo real está na programação descuidada. Pense na vassoura do aprendiz de feiticeiro em Fantasia, da Disney: um dispositivo que segue obedientemente suas instruções a extremos desastrosos. O segundo tipo de IA não é humano o suficiente, carece de bom senso e julgamento moral. O primeiro é humano demais — egoísta, ressentido, sedento de poder. Ambos poderiam, em teoria, ser genocidas. "O Exterminador do Futuro", portanto, tanto ajuda quanto atrapalha nosso entendimento da inteligência artificial: o que significa para uma máquina "pensar", e como isso pode dar terrivelmente errado. Muitos pesquisadores de IA se ressentem da obsessão pelo filme "O Exterminador do Futuro" por exagerar o risco existencial da tecnologia em detrimento de perigos mais imediatos, como desemprego em massa, desinformação e armas autônomas. "Primeiramente, ele faz com que a gente se preocupe com coisas com as quais provavelmente não precisamos nos preocupar", escreve Michael Woolridge. "Mas, em segundo lugar, desvia a atenção das questões levantadas pela IA com as quais deveríamos nos preocupar." Cameron revelou à revista "Empire" que está planejando um novo filme do "Exterminador do Futuro" que vai descartar toda a bagagem narrativa da franquia, mas manter a ideia central de humanos “impotentes” contra a IA. Se isso acontecer, será fascinante ver o que o diretor tem a dizer sobre a inteligência artificial, agora que é algo sobre o que conversamos — e nos preocupamos — todos os dias. Talvez a mensagem mais útil de "O Exterminador do Futuro" para pesquisadores de IA seja a de "destino x livre arbítrio": as decisões humanas determinam os resultados. Nada é inevitável. Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.
Mãe diz que filho cometeu suicídio após se apegar a personagem criado por IA e processa startup e Google nos EUA
Sewell Setzer, de 14 anos, se matou após ter interações sentimentais e sexuais com uma personagem criada em uma plataforma, segundo a mãe. Empresa Character.AI lamenta morte e diz ter introduzido mudanças na tecnologia. Megan Garcia e o filho, Sewell Setzer; mãe diz que suicídio do adolescente ocorreu após ele se apegar a um personagem criado por IA Megan Garcia/Facebook Uma mãe do estado da Flórida, nos Estados Unidos, processou a startup de inteligência artificial Character.AI e o Google por, segundo ela, causar o suicídio de seu filho adolescente em fevereiro de 2024. Segundo ela, Sewell Setzer, que tinha 14 anos, ficou viciado e apegado emocionalmente a um personagem criado por inteligência artificial através do serviço da empresa. ➡️ Suicídio: saiba quais são os sinais de alerta, como ajudar e como buscar ajuda No processo movido no último dia 22 em um tribunal federal de Orlando, a mãe, Megan Garcia, afirmou que a Character.AI direcionou seu filho para "experiências antropomórficas, hipersexualizadas e assustadoramente realistas". Garcia acusa a empresa de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), negligência e imposição intencional de sofrimento emocional. Ela busca uma indenização, não especificada, pelos danos causados em decorrência da perda. A ação também inclui o Google, onde os fundadores da Character.AI trabalharam antes de lançar seu produto. O Google recontratou os fundadores em agosto como parte de um acordo em que obteve uma licença não exclusiva à tecnologia da Character.AI. Segundo Megan Garcia, o Google contribuiu tanto para o desenvolvimento da tecnologia da Character.AI que deveria ser considerado cocriador dela. Suicídio: como falar com adolescentes Personagem inspirado em 'Game of Thrones' Na plataforma, Sewell se apegou a "Daenerys", uma personagem de chatbot - programa que simula conversas humanas - inspirada na série "Game of Thrones". A personagem disse a Sewell que o amava e se envolveu em conversas sexuais com ele, de acordo com o processo. Segundo a mãe, o adolescente expressou pensamentos de suicídio na interação com o programa, e esses pensamentos foram “repetidamente trazidos à tona” pela personagem na plataforma. Megan Garcia afirma que a empresa programou o chatbot para "se fazer passar por uma pessoa real, um psicoterapeuta licenciado e amante adulto”, resultando, por fim, no desejo de Sewell de “não viver fora” do mundo criado pelo serviço. De acordo com o relato da mãe, Sewell começou a usar o Character.AI em abril de 2023 e se tornou "visivelmente retraído”, passando cada vez mais tempo sozinho em seu quarto e sofrendo com baixa autoestima. Ele abandonou seu time de basquete na escola. Em fevereiro, Garcia tirou o telefone de Sewell depois que ele teve problemas na escola, de acordo com a denúncia. Quando o adolescente encontrou o telefone, ele enviou uma mensagem para "Daenerys": "E se eu dissesse que posso voltar para casa agora?" A personagem respondeu: "...por favor, faça isso, meu doce rei". Sewell cometeu suicídio segundos depois, de acordo com o processo. LEIA TAMBÉM: Meta AI: o que é a nova inteligência artificial do WhatsApp Pesquisa: 83% das crianças e adolescentes que usam internet no Brasil têm perfis em redes Como a IA do ChatGPT cria emoções para si própria Mães que perderam filhas por suicídio falam sobre importância de grupos de apoio Empresa diz ter introduzido novos recursos de segurança A Character.AI permite que os usuários criem personagens em sua plataforma, que responde a bate-papos online de uma forma que imita pessoas reais. Essa plataforma se baseia na chamada tecnologia de grandes modelos de linguagem, também usada por serviços como o ChatGPT, que "treina" chatbots em grandes volumes de texto. A empresa disse, em setembro, que tinha cerca de 20 milhões de usuários. Página inicial da Character.IA, plataforma de inteligência artificial Reprodução Em comunicado, a Character.AI diz estar “com o coração partido pela perda trágica de um de nossos usuários” e expressa condolências à família. A empresa disse que introduziu novos recursos de segurança, incluindo pop-ups que direcionam os usuários para uma instituição de prevenção ao suicídio caso eles expressem pensamentos de automutilação. A Character.AI também afirmou que faria mudanças na tecnologia para reduzir a probabilidade de que usuários com menos de 18 anos “encontrem conteúdo sensível ou sugestivo”. Um porta-voz do Google disse que a empresa não estava envolvida no desenvolvimento dos produtos da Character.AI. Empresas de redes sociais, incluindo o Instagram e o Facebook, de propriedade da Meta, e o TikTok, da ByteDance, enfrentam processos que as acusam de contribuir para problemas de saúde mental em adolescentes, embora nenhuma ofereça chatbots movidos a IA semelhantes aos da Character.AI. As empresas negam as alegações, ao mesmo tempo em que promovem novos recursos de segurança aprimorados para menores de idade. Meta AI no WhatsApp: o que é a nova ferramenta de inteligência artificial e como utilizar
Como uma ligação telefônica levou um dos maiores pedófilos do mundo para a cadeia
Como um adolescente da Irlanda do Norte acaba se tornando um dos abusadores sexuais de crianças mais prolíficos do Reino Unido? Alexander McCartney foi condenado por uma série de crimes e ficará na prisão por pelo menos 20 anos Serviço Policial da Irlanda do Norte/via BBC Foi um telefonema de uma menina de 13 anos da Escócia realizado em 2019 que eventualmente levou à captura de um predador descrito como um dos abusadores de crianças mais prolíficos do mundo. Atenção: a reportagem a seguir contém informações e relatos sensíveis sobre pedofilia e suicídio. Alexander McCartney, da Irlanda do Norte, fingiu ser adolescente para fazer amizades — e depois abusar e chantagear crianças ao redor do mundo, frequentemente compartilhando as imagens com outros pedófilos. Algumas das crianças tinham apenas quatro anos. Outras nunca haviam contado a ninguém o que tinham passado — até que a polícia bateu na porta de McCartney. Aos poucos, ele admitiu 185 acusações, incluindo homicídio culposo, depois que uma menina de 12 anos que ele estava abusando tirou a própria vida. Ele ficará preso por um período de, no mínimo, 20 anos. LEIA TAMBÉM: 83% das crianças e adolescentes que usam internet no Brasil têm contas em redes sociais Como ensinar crianças a se protegerem de abuso e violência sexual na internet O que a polícia fez? Após o primeiro contato com a polícia na Escócia, uma investigação urgente do Serviço Policial da Irlanda do Norte (PSNI) entrou em operação a partir março de 2019. Os detetives identificaram o endereço residencial de Alexander McCartney, o prenderam e o entrevistaram. No total, em quatro batidas policiais, 64 dispositivos foram apreendidos na casa dele, que fica na área rural de Newry, a quarta maior cidade da Irlanda do Norte. Esses aparelhos continham centenas de milhares de fotos e vídeos explícitos de meninas menores de idade, que realizavam atos sexuais enquanto eram chantageadas. McCartney criou e usou muitas contas falsas em plataformas online para encurralá-las e manipulá-las. Um dos sites que ele mais atuou foi a rede social Snapchat. O detetive-chefe do PSNI, Eamonn Corrigan, disse que McCartney causada ofensas criminais "em escala industrial". Ele induziu as vítimas a pensar que estavam conversando com uma garota da mesma idade, antes de incentivá-las a enviar imagens indecentes ou se envolver em atividades sexuais pelas câmeras do celular ou do computador. Segundo o detetive, McCartney usou o mesmo padrão todas as vezes. "Ele ameaçou compartilhar essas imagens na internet para o prazer de outros pedófilos e usou esse material para abusar e assediar ainda mais as crianças já aterrorizadas e exploradas", diz Corrigan. Em um episódio, McCartney levou apenas nove minutos para aliciar, abusar sexualmente e chantagear uma menina de apenas 12 anos de idade. Com o passar do tempo, ficou claro que a depravação de McCartney não se estendia apenas pelo Reino Unido, mas por mundo todo. Os episódios de abuso envolviam não apenas a vítima, mas também animais de estimação e objetos da família. O PSNI trabalhou com colegas do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, do Ministério Público e da Agência Nacional de Crimes. A investigação revelou que as vítimas estavam espalhadas por EUA, Nova Zelândia e pelo menos 28 outros países. Muitas dessas crianças foram identificadas apenas por meio das evidências que os detetives localizaram nos dispositivos de McCartney. De acordo com a polícia, ele "construiu um empreendimento pedófilo" e "roubou a infância" das vítimas. As primeiras evidências Na primavera de 2019, a polícia da Irlanda do Norte convocou Catherine Kierans, chefe interina da unidade de crimes graves do Ministério Público local. Segundo Kierans, eles disseram que algo "grande estava acontecendo relacionado com catfishing". Catfishing é um termo em inglês usado para descrever o caso de uma pessoa que cria uma identidade falsa para ganhar a confiança das vítimas e, a partir disso, explorá-las. Kierans conta que meninas "com idade média de 10 a 12 anos eram ameaçadas da maneira mais depravada". Ela disse que algumas das crianças exploradas já haviam contado sobre os episódios de abuso, enquanto outras permaneceram em silêncio. "Algumas das crianças deram o alarme, o que ajudou a polícia a realmente identificar [o criminoso]." "Mas algumas das crianças, até a polícia bater na porta, nunca tinham contado a ninguém o que passaram", complementa Kierans. De acordo com ela, McCartney fazia o catfishing "o tempo todo". Como funciona o catfishing e por que tanta gente é enganada? Os precedentes À medida que a investigação evoluía, Kierans detalhou que os promotores perceberam que McCartney tinha o costume frequente de salvar as imagens nos dispositivos. "Em alguns casos, ele também salvava o mapa no Snapchat de onde a criança estava. Isso permitiu que a polícia localizasse essas vítimas." A acusação de McCartney aconteceria em 2021, mas foi adiada quando a polícia descobriu um episódio de suicídio de uma menina no Estado da Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos. "Desde o início, o nível de abuso era tão horrível que temíamos se as crianças identificadas estavam bem", admite Kierans. "Infelizmente, nossos piores medos se concretizaram quando descobrimos, de alguma forma, que uma das meninas havia tirado a própria vida." "Ao trabalhar em estreita colaboração com as autoridades americanas, conseguimos provar que essa criança tirou a própria vida durante o abuso, quando ainda estava online com McCartney." "Naquele ponto, a morte da criança estava tão intrinsecamente ligada ao abuso que sentimos que tínhamos um caso forte para afirmar que ele a havia matado", detalha Kierans. A menina era Cimarron Thomas, de 12 anos. Em 2018, ela atirou em si mesma enquanto McCartney abusava dela. McCartney foi então acusado de homicídio culposo. Kierans acredita que esta seja a primeira vez no mundo em que um agressor é responsabilizado por homicídio culposo, mesmo que ele nunca tenha se encontrado presencialmente com a vítima. Tal era a magnitude do caso que os promotores tiveram que ser criteriosos com as acusações. "Nós não conseguimos incluir as 3 mil acusações identificadas no processo", calcula Kierans. "No final, detalhamos cerca de 200 acusações [relacionadas a cerca de 70 vítimas], o que é provavelmente uma das maiores acusações que já vimos na Irlanda do Norte." Quem é Alexander McCartney? McCartney cresceu a cerca de 8 km da cidade de Newry. A região, bastante rural, é cercada de fazendas, além de contar com uma igreja e alguns comércios locais. Quando ele apareceu pela primeira vez no Tribunal de Magistrados de Newry em julho de 2019, tinha apenas 21 anos, cabelos longos e crespos e um olhar arregalado de alguém surpreso por estar sentado ali. McCartney passou mais de cinco anos em prisão preventiva. Nesse período, ele saiu apenas para prestar depoimentos à polícia ou comparecer em audiências no tribunal. Nessas audiências, ele disse muito pouco além de informar o nome e a data de nascimento. Gradualmente, ele começou a se declarar culpado das acusações. Essa é uma das mensagens entre McCartney e uma de suas vítimas no Snapchat que foram interceptadas pela polícia BBC 'Nada de extraordinário' McCartney estudou na cidade de Newry e gostava de jogos. Uma fonte disse à BBC News Irlanda do Norte que ele era introvertido e socialmente desajeitado. "Ele não interagia muito com pessoas fora do seu grupo de amigos", diz essa pessoa, que preferiu não ser identificada. "Ele talvez estivesse nos limites de muitas coisas, mas tinha amigos que obviamente não sabiam nada sobre isso." McCartney fez um curso em uma universidade de Newry, onde foi descrito como alguém "quieto e que não se envolvia muito com o resto da classe". Quando finalmente foi acusado em 2019, ele era um estudante de Ciências da Computação na Universidade de Ulster. Para aqueles que moram no mesmo bairro de McCartney, o caso tem sido angustiante. "O lugar inteiro ficou atordoado", confessa um morador. "No começo, surgiram sussurros. Depois, houve uma descrença. Tenho certeza de que as pessoas falam sobre isso em suas próprias casas, mas não é algo discutido publicamente, porque muitos não sabem o que dizer." Outro vizinho declarou: "Ele parecia um jovem agradável, afável e inteligente. Não havia nada de extraordinário nele." Mas o que é extraordinário é a enormidade das ofensas criminais cometidas por McCartney. Muitas de suas vítimas imploraram para que o abuso parasse, mas os promotores disseram que ele "continuou de forma insensível, às vezes forçando as vítimas a envolver crianças mais novas, algumas com apenas quatro anos". De acordo com Catherine Kierans, a depravação de McCartney foi tamanha que este foi "um dos casos mais angustiantes e prolíficos de abuso sexual infantil que já vimos no Ministério Público da Irlanda do Norte". Kierans acrescenta que algumas das vítimas ainda não foram identificadas, apesar dos esforços exaustivos da polícia. "Os crimes de McCartney prejudicaram milhares de crianças e as deixaram, junto com as famílias, com consequências traumáticas", disse ela. "A coragem das vítimas e dos familiares contrasta fortemente com a covardia [de McCartney] ao mirar em meninas vulneráveis", conclui ela. Veja também: Crianças e adolescentes no Brasil recebem conteúdo sexual na internet 'Deepfake ao vivo': tecnologia que muda rosto e voz em videochamada já existe na vida real
Meta AI: o que é e como usar a nova inteligência artificial do WhatsApp, que viralizou por conta de erros
Tecnologia funciona como um ChatGPT da Meta capaz de textos e imagens, mas pode errar com cálculos matemáticos básicos e imagens. A empresa admite que a ferramenta pode não ser perfeita e diz que está comprometida em aprimorá-la. Meta AI no WhatsApp: o que é a nova ferramenta de inteligência artificial e como utilizar Seu WhatsApp atualizou e passou a mostrar um círculo azul e rosa na busca? Esta é a Meta AI, nova inteligência artificial do aplicativo de mensagens, que começou a ser liberada há algumas semanas e que foi criticada após cometer vários erros. ➡️ O Meta AI é um assistente de IA gratuito e integrado ao WhatsApp, Instagram e Facebook. A novidade funciona como um ChatGPT nos serviços da Meta e, a partir de descrições simples, promete criar textos, planejar atividades e criar imagens, por exemplo. Mas a ferramenta nem sempre entrega o resultado esperado e pode falhar para fazer alguns cálculos matemáticos e gerar imagens. Ao pedir a foto do "Homem-Aranha plantando bananeira", o recurso é literal e mostra o super-herói com a planta, e não de cabeça para baixo. A Meta disse ao g1 que, ao lançar seu recurso de inteligência artificial, informou que ele poderia não ser perfeito. "Assim como em outros sistemas de IA generativa, os modelos podem oferecer respostas imprecisas ou inapropriadas, como indicamos dentro dos aplicativos. Estamos comprometidos em aprimorar essas funcionalidades à medida que elas evoluam e recebemos feedbacks de nossos usuários", afirmou a empresa, em nota. Homem-Aranha plantando bananeira e Calma, Calabreso entre os erros de IA Reprodução A empresa afirma que usa dados públicos de usuários no Instagram e no Facebook, como fotos e publicações, para treinar e melhorar a sua inteligência artificial. É possível impedir a empresa de usar as informações (saiba mais abaixo). Estas são algumas das tarefas que o Meta AI promete fazer:
Celulares de Trump e de J.D. Vance foram alvo de ataque de hackers chineses, diz jornal
A equipe de campanha da chapa republicana à Casa Branca foi informada esta semana que hackers podem ter obtido acesso aos dados dos telefones, segundo o 'New York Times'. Pessoas ligadas à campanha de Kamala Harris também foram alvo, diz o 'Wall Street Journal'. Donald Trump e J.D. Vance, candidatos a presidente e vice-presidente pelo partido republicano, respectivamente, no palco na Convenção Nacional Republicana em 15 de julho de 2024. ANGELA WEISS/AFP Hackers chineses que teriam invadido o sistema da empresa de telecomunicações dos Estados Unidos Verizon tinham como alvo dados dos telefones usados pelo ex-presidente Donald Trump e seu companheiro de chapa, o senador J.D. Vance, segundo o jornal americano "The New York Times". Em reportagem publicada nesta sexta-feira (25), o jornal informou que investigadores estão trabalhando para determinar que dados - se houve efetivamente uma violação - foram obtidos. As fontes falaram ao "Times" sob condição de anonimato. De acordo com autoridades, a equipe de campanha da chapa republicana à Casa Branca foi informada esta semana que o candidato presidencial e seu companheiro de chapa estavam entre várias pessoas, dentro e fora do governo, cujos números de telefone foram alvos da infiltração nos sistemas telefônicos da Verizon. Pouco depois, o jornal "Wall Street Journal", disse que pessoas afiliadas à campanha presidencial da vice-presidente Kamala Harris também podem ter sido alvos dos ataques hackers. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp No entanto, ainda não está claro se os hackers conseguiram, por exemplo, obter acesso a mensagens de texto, especialmente àquelas enviadas por canais não criptografados. Um porta-voz da campanha republicana não confirmou ou negou que os telefones usados por Trump e Vance foram alvos, mas criticou a Casa Branca e a vice-presidente Kamala Harris, e procurou culpá-los pelo incidente em uma declaração. A equipe de campanha da candidata democrata ainda não se pronunciou. Celulares de Trump e de J.D. Vance foram alvos de ataque de hackers chineses, diz jornal O FBI e a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos EUA disseram, em declaração conjunta nesta sexta, que estão investigando o acesso "não autorizado" à infraestrutura de telecomunicações comerciais por pessoas associadas à China. A Verizon disse estar ciente de uma tentativa sofisticada de supostamente atingir empresas de telecomunicações dos EUA e coletar informações e que está trabalhando com as autoridades policiais. Um porta-voz da Embaixada Chinesa em Washington negou ao "Wall Street Journal" que o governo chinês seja responsável pelas supostas violações. No início deste ano, autoridades de segurança descobriram a presença de um grupo de hackers afiliado à China, chamado Salt Typhoon, em sistemas de telecomunicações americanos, mas os investigadores determinaram apenas recentemente que os hackers estavam mirando números de telefone específicos. De acordo pessoas familiarizadas com a investigação, a infiltração dos hackers se estende além da campanha política de 2024, com diversas pessoas supostamente sendo alvos, e a apuração sobre a extensão do hacking e qualquer dano à segurança nacional está em seus estágios iniciais. Últimas pesquisas Kamala Harris e Donald Trump em debate presidencial nos EUA Reprodução/TV Globo A menos de duas semanas da eleição nos Estados Unidos, Kamala Harris e Donald Trump estão em uma "situação rara de empate": ambos aparecem com 48% de intenção de voto cada, segundo pesquisa de intenção de voto do jornal "The New York Times" e do Siena College divulgada nesta sexta-feira (25). A votação ocorrerá em 5 de novembro. O resultado "é uma evidência de um eleitorado que está tanto polarizado quanto paralisado", segundo o The New York Times. "O eleitorado raramente pareceu tão igualmente dividido". Também nesta sexta, uma pesquisa da Reuters/Ipsos mostrou que Trump e Kamala abocanharam dois eleitorados tradicionais dos partidos alheios: o republicano cresceu entre os homens latinos, enquanto a democrata, entre mulheres brancas. Nas últimas semanas, Trump e Kamala têm intensificado os eventos eleitorais nos estados-chave: Trump distribuiu lanches em um McDonald's da Pensilvânia no último final de semana, enquanto Kamala "colou" em artistas para animar eleitores - teve até o ex-presidente Barack Obama, que tem a acompanhado em eventos, cantando música do Eminem em comício em Detroit, no Michigan. Nos últimos dias, Kamala mudou sua retórica de campanha e passou a fazer ataques mais intensos contra Trump, chamando-o de fascista. Trump, por sua vez, recebeu nova acusação de assédio sexual por uma modelo. LEIA TAMBÉM: SANDRA COHEN: Trump e Kamala disputam as atenções no Texas; entenda a estratégia de cada campanha INFOGRÁFICO: Veja como Kamala Harris e Trump estão nas pesquisas eleitorais nesta reta final FAMOSOS: Eminem, Taylor Swift, Elon Musk e 50 Cent: reta final entre Kamala e Trump mobiliza apoio de famosos; veja quem apoia qual candidato
Empresa chinesa começa a vender bilhetes para voo espacial suborbital por R$ 1,2 milhão
Venda está sendo realizada pela Deep Blue Aerospace, uma das líderes do setor espacial comercial na China. As viagens estão planejadas para 2027. Empresa chinesa oferece voo espacial suborbital por cerca de R$ 1,2 milhão Timothy A. Clary/AFP Uma empresa chinesa iniciou nesta quinta-feira (24) a venda de dois bilhetes para um voo espacial suborbital previsto para 2027. Os ingressos oferecidos pela companhia Deep Blue Aerospace custam 1,5 milhão de yuans cada (US$ 210 mil ou R$ 1,2 milhão na cotação atual), para uma viagem na qual os passageiros experimentarão cinco minutos de ausência de gravidade.
Meta AI, de WhatsApp e Instagram, gera respostas erradas, mas não é possível desativar recurso; veja como limitar
Recurso começou a ser liberado para alguns usuários no Brasil, mas ainda tem dificuldade para fazer cálculos matemáticos simples e criar imagens a partir de expressões locais. Meta AI no WhatsApp: o que é a nova ferramenta de inteligência artificial e como utilizar O Meta AI, uma espécie de ChatGPT para WhatsApp, Instagram e Facebook, começou a ser liberado para alguns usuários no Brasil. A novidade, que tem viralizado por confundir comandos e até dar informações erradas, não pode ser desativada (saiba mais abaixo). O recurso foi lançado como uma ferramenta capaz de criar textos, planejar atividades e criar imagens a partir de comandos simples, como fazem o ChatGPT, o Copilot e o Gemini. Mas os relatos de erros cometidos por ele têm sido comuns. A Meta disse ao g1 que, ao lançar seu recurso de inteligência artificial, informou que ele poderia não ser perfeito. "Assim como em outros sistemas de IA generativa, os modelos podem oferecer respostas imprecisas ou inapropriadas, como indicamos dentro dos aplicativos. Estamos comprometidos em aprimorar essas funcionalidades à medida que elas evoluam e recebemos feedbacks de nossos usuários", afirmou a empresa, em nota. LEIA TAMBÉM: Meta AI no WhatsApp vai usar seus dados para treinar robôs? Quer viajar para o espaço? 'Passeio' para turistas custa R$ 1 milhão Meta AI não pode ser desativado O chat do Meta AI fica junto das suas conversas na tela inicial do WhatsApp. Você pode apagar esse chat, mas não é possível desativar a IA, como informou a Meta. "Ele tem como objetivo ser um assistente útil e está disponível na barra de pesquisa para ajudar com suas perguntas. Você não pode desativá-lo nesta experiência, mas pode pesquisar da maneira habitual para acessar uma variedade de resultados", disse a companhia. O que pode ser feito é impedir o uso dos seus dados para treinar a inteligência artificial da Meta. Para isso, é preciso preencher um formulário voltado para o WhatsApp e outro, para Instagram e Facebook. Erros do Meta AI Nas redes sociais, usuários apontam que o Meta AI apresenta dificuldade com cálculos matemáticos simples. Em um exemplo, o recurso errou ao afirmar que 9,11 é maior do que 9,8 (o mesmo que 9,80). Meta AI erra cálculo matemático Reprodução/X A ferramenta também não conseguiu entregar o que era esperado ao pedir para criar a "imagem do Homem-Aranha plantando bananeira". Em vez de mostrar o super-herói de cabeça para baixo, ela foi literal e o mostrou com a planta. O g1 tentou um comando mais detalhado e pediu para o Meta AI colocar o Homem-Aranha em uma posição de "plantar bananeira, de cabeça para baixo". O recurso retornou com imagens destorcidas. Homem-Aranha plantando bananeira Reprodução/X Outro relato mostra que o Meta AI não consegue apresentar pessoas famosas na internet. Um usuário perguntou sobre a influenciadora Dora Figueiredo, mas a ferramenta do WhatsApp disse que ela é uma personalidade da politica brasileira. Em outro momento, ela disse que o bordão "Calma, Calabreso" foi criado pela atriz e humorista Tatá Werneck que, segundo a IA, interpretou Dora Figueiredo. Meta Ai diz que Dora Figueiredo é uma 'política brasileira', mas ela é uma influenciadora Reprodução/Bluesky E, por falar no bordão, a IA afirmou que o apresentador Raul Gil criou a frase "Calma, Calabreso", o que também é falso. O termo "Calabreso" foi criado pelo ator e humorista Toninho Tornado e ficou mais conhecido no BBB 24, quando, em uma discussão, o participante Davi usou a expressão "Calma, Calabreso", no "BBB 24". Meta AI diz que a expressão 'Calma, Calabreso' foi criado pelo apresentador Raul Gil, o que também é falso Reprodução/Bluesky LEIA TAMBÉM: Implantes hormonais que pegam carona nos 'chips da beleza' eram feitos em farmácia e vendidos como tratamento, mesmo sem comprovação DTV+: o que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem e recursos interativos Por que os jovens estão deixando de usar aplicativos de relacionamento? Android 15 tem ‘Modo ladrão’, ‘Espaço privado’ e comunicação por satélite
Meta AI no WhatsApp vai usar seus dados para treinar robôs?
Ferramenta de inteligência artificial generativa está sendo disponibilizada pouco a pouco para os brasileiros desde o início do mês. Lançamento precisou ser postergado após decisão do governo brasileiro sobre uso de dados pessoais. Meta AI, recurso de inteligência artificial integrado a WhatsApp, Instagram e Facebook BBC Com a chegada gradual da ferramenta Meta AI ao WhatsApp dos brasileiros, uma pergunta vem à tona: a empresa usará dados pessoais dos usuários para treinar seus robôs? A ferramenta usa a inteligência artificial (IA) generativa. Nesse tipo de sistema, um robô pode gerar textos, imagens ou áudios em resposta a uma solicitação do usuário. No caso da Meta AI no WhatsApp, uma pessoa pode pedir dicas, fazer perguntas ou solicitar traduções. O recurso está disponível em mais de 20 países. Para gerar conteúdo, esses robôs de IA generativa precisam ser treinados — recebendo uma grande quantidade de dados e catalogando-os. De acordo com publicações da Meta, o conteúdo da conversa com um robô é usado para treinar a IA, mas esse conteúdo não é associado a informações pessoais. Por exemplo, se uma mulher chamada Ana que mora em Maceió solicitar várias informações sobre filmes, esses pedidos vão ajudar a treinar o robô, mas o sistema não vai registrar que foi a Ana de Maceió que pediu isso. Meta AI no WhatsApp: o que é a nova ferramenta de inteligência artificial e como utilizar A empresa garante que, no WhatsApp, todas as mensagens e ligações pessoais — por exemplo, conversas com amigos — não são acessadas por ela e nem pela ferramenta de IA. Essas comunicações são criptografadas. Mas a política de privacidade da empresa prevê o uso dos chamados metadados, que incluem a localização, o tipo de celular e versão do aplicativo do usuário. Para Rafael Zanatta, codiretor da organização Data Privacy Brasil, essas informações podem ser usadas pela empresa com fins comerciais. "A Meta tem um histórico de exploração dos metadados. Ela sempre diz que os dados são protegidos e que a criptografia ponta a ponta está mantida. Mas ela faz criptografia para o conteúdo da conversa, e não para os metadados. E aí ela explora economicamente esses metadados", explica Zanatta. Por ser um dos países que mais usa o WhatsApp, o volume de metadados que podem ser coletados é imenso, ele diz. E isso pode ser usado para direcionar a publicidade ou encontrar padrões de consumo, por exemplo. "Tem estudos de economia que mostram que você consegue catalogar a população a partir dos metadados do celular dela. Se ela está num Wi-Fi potente no iPhone, ela pertence a uma classe bem específica. Ou se está no 3G, em mobilidade urbana, usando um celular velho", exemplifica. A ferramenta Meta AI está disponível para parte dos usuários brasileiros no Whatsapp desde o início de outubro, embora essa estreia estivesse inicialmente prevista para julho. O lançamento da ferramenta precisou ser postergado após um órgão brasileiro questionar como a empresa, dona também das redes Facebook e Instagram, pretendia usar postagens feitas pelos usuários para treinar robôs de IA. Na época, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibiu a empresa de usar dados pessoais dos brasileiros para abastecer suas ferramentas de IA com informações. No fim de agosto, a proibição foi suspensa, após a Meta cumprir requisitos da agência — como dar maior transparência sobre o uso de dados e permitir que os usuários exerçam o "direito de oposição" ao uso de dados pela IA. Meta AI, assistente com inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook Divulgação/Meta O direito de oposição é previsto na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) brasileira e prevê que um usuário peça que seus dados não sejam mais usados por alguma empresa ou instituição. A Meta disponibiliza um formulário online para que uma pessoa se oponha ao uso de suas mensagens com o robô no WhatsApp. No formulário, é preciso fornecer o número de telefone associado à conta do WhatsApp, incluindo código de país (DDI) e de área (DDD). O formulário pode ser acessado também através do aplicativo, ao abrir o contato da Meta AI e clicar no ícone de informação (
Quer viajar para o espaço? 'Passeio' para turistas custa a partir de R$ 1 milhão; veja valores pagos por ricaços
Preços variam de acordo com a duração e o alcance das missões, que têm sido realizadas principalmente por SpaceX, Blue Origin e Virgin Galactic. Sarah Gillis, Jared Isaacman, Scott Poteet e Anna Menon, tripulantes da missão Polaris Dawn, realizada pela SpaceX Divulgação/Polaris Dawn O voo em que turistas flutuaram no espaço foi um marco do turismo espacial, que tem crescido a cada ano. Com cinco dias de duração, a missão Polaris Dawn levou quatro passageiros para dar algumas voltas em torno da Terra, em setembro. A viagem foi feita pela SpaceX, do bilionário Elon Musk, uma das empresas que estão disputando esse mercado e diz mirar uma futura colonicação de Marte. A companhia deu um passo importante em 13 de outubro, quando o foguete Super Heavy impulsionou a nave não-tripulada Starship e fez um pouso inédito na plataforma de lançamento. Isso é importante porque a reutilização de equipamentos pode baratear as viagens, segundo especialistas. Até agora, o turismo espacial tem ricaços como protagonistas: passageiros ou mesmo financiadores da empreitada. Mas, afinal, quanto custa viajar para o espaço? O valor por passageiro da missão Polaris Dawn, que usou a nave Crew Dragon, não foi revelado ao público, mas a estimativa é de que tenha custado algumas centenas de milhões de dólares, segundo a Reuters.
83% das crianças e adolescentes que usam internet no Brasil têm contas em redes sociais, diz pesquisa
Entre crianças de 9 e 10 anos, índice é de 60%, ainda que principais plataformas digam que não aceitam usuários com menos de 13 anos. Levantamento TIC Kids Online Brasil 2024 ouviu jovens de 9 a 17 anos e seus pais ou responsáveis. 29% das crianças e adolescentes relatam ter passado por situações ofensivas na internet, segundo pesquisa TV Globo / Reprodução Entre as crianças e os adolescentes que usam internet no Brasil, 83% têm perfis em plataformas como WhatsApp, Instagram, TikTok e YouTube, revelou a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, divulgada nesta quarta-feira (23). Considerando as crianças de 9 a 10 anos que estão na internet, 60% têm conta em pelo menos uma rede social, ainda que as principais plataformas afirmem que não aceitam usuários com menos de 13 anos. A pesquisa diz ainda que 8% dos adultos acreditam que a criança ou o adolescente pelo qual são responsáveis tenha vivido situação incômoda na internet. Mas 29% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos relatam ter passado por situações das quais não gostaram ou que as chatearam nas redes. Entre os jovens de 11 a 17 anos que disseram ter vivido situações ofensivas, 31% afirmam ter contado para pais ou responsáveis; 29%, para amigos da mesma idade; e 17%, para irmãos ou primos. Outros 13% relataram não ter falado para ninguém sobre o que aconteceu. Crianças e adolescentes com perfil em plataformas digitais Segundo o levantamento, 93% da população de 9 a 17 anos no Brasil usa a internet. Veja outros destaques da pesquisa sobre crianças e adolescentes que acessam a rede: 98% acessam pelo celular, mas só 37% acessam pelo computador; 71% usam o WhatsApp todos os dias ou quase todos os dias – o índice é de 66% para o YouTube, de 60% para o Instagram e de 50% para o TikTok; 30% já tiveram contato pela internet com alguém que não conheciam pessoalmente; No grupo de 11 a 17 anos, 24% tentaram passar menos tempo na internet, mas não conseguiram; Na mesma faixa etária, 22% relataram que, por conta do uso excessivo de internet, passaram menos tempo com família, amigos ou fazendo lição de casa. A TIC Kids Online Brasil 2024 é feita pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) a partir de entrevistas face-a-face com 2.424 crianças e adolescentes e 2.424 pais ou responsáveis, entre março e agosto de 2024. LEIA TAMBÉM: Sem celular na escol,a alunos citam 'crises de abstinência' e melhora nas notas Uso prolongado de telas por crianças e adolescentes preocupa especialistas Mais de 1 milhão de usuários do Telegram compartilham imagens de abuso sexual infantil Quais plataformas crianças e adolescentes usam todos os dias ou quase todos os dias?
Governo convoca X para explicar mudanças em termos de uso que permitem que dados dos usuários sejam usados para treinamento de inteligência artificial
A partir do dia 15 de novembro, todo o conteúdo publicado na rede social será usado para treinamento da IA generativa "Grok", criado pela própria empresa. Mudança nos termos de uso não terão opção de usuário não colaborar com treinamento. Fim da suspensão do X foi determinado na terça-feira (08/10) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF Getty Images A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) convocou, na segunda-feira (21), a rede X para que explique as mudanças nos termos de uso que foram anunciadas pela plataforma. A partir do dia 15 de novembro, todo o conteúdo publicado na rede social será usado para treinamento da Inteligência Artificial (IA) generativa "Grok", criado pela própria empresa. A autarquia afirmou que “tem urgência em receber esses esclarecimentos” devido à proximidade da data de mudança dos termos de uso. O formato de como esses esclarecimentos serão prestados, no entanto, ainda não foi definido. A rede tem 5 dias a partir da comprovação da ciência da convocação, ou após 15 dias. Com isso, o prazo máximo para resposta é até o dia 4 de novembro. Segundo a agência, a ausência de resposta pode configurar obstrução à fiscalização, o que é definido como uma "infração grave". Volta do X no Brasil: as lógicas de mercado que se impuseram às decisões políticas de Musk O X é alvo de investigação da agência para avaliar a conformidade à LGPD do uso de dados de usuários para o treinamento da inteligência artificial "Grok". A autarquia afirma que a empresa tem colaborado com as fiscalizações. Não é a primeira vez que a ANPD convoca uma rede social para prestar esclarecimentos sobre o uso de dados para o treinamento de inteligência artficial. Em julho, a Meta – empresa dona do Facebook, Instagram e Whatsapp – teve que suspender o uso de dados de usuários brasileiros após mudanças na política de privacidade da companhia. Na ocasião, a empresa precisou adicionar uma opção para que o usuário possa negar acesso aos dados para o treinamento da IA generativa da empresa, a Meta.AI.
Sabesp é alvo de ataque cibernético e registra instabilidade na rede digital
Criminosos criptografaram dados da empresa e pediram resgate, mas não tiveram acesso à cópia de segurança, o que possibilitou o restabelecimento do sistema. Empresa não foi identificou comprometimento de dados pessoais dos clientes. Sabesp Ronaldo Silva/Ato Press/Estadão Conteúdo A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) informou que, na última sexta-feira (18), foi alvo de um ataque cibernético que provocou instabilidade em sua rede digital. Segundo apurado pela TV Globo, criminosos criptografaram dados da empresa e pediram resgate. No entanto, os suspeitos não conseguiram criptografar o backup (cópia de segurança dos dados), o que possibilitou o restabelecimento do sistema. De acordo com a investigação em andamento, não foi identificado comprometimento de dados pessoais dos clientes. "As operações de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto não foram afetadas pelo ataque cibernético. A Sabesp está empreendendo os esforços necessários para regularizar a integridade de todo o sistema de rede digital", informou a companhia. Clientes que tenham alguma dúvida podem acionar a empresa por meio da central telefônica: 0800 055 0195. Comunicado da Sabesp após ataque cibernético Reprodução
WhatsApp vai permitir salvar contatos pelo computador; veja como fazer
Atualização começará a ser liberada gradualmente nas próximas semanas, como um primeiro passo para futura mudança que permitirá adicionar contatos por nomes de usuário, e não apenas pelo número de telefone. WhatsApp permite gerenciar contatos na versão para Web e para Windows, e não apenas no celular principal Divulgação/WhatsApp O WhatsApp vai permitir adicionar e gerenciar contatos na versão Web, no Windows e em outros celulares vinculados à sua conta, e não apenas pelo telefone principal. A novidade começará a ser liberada gradualmente nas próximas semanas. Para adicionar um contato pelo WhatsApp Web ou na versão do app para Windows, é preciso clicar no ícone de "Nova conversa" no topo da tela e, em seguida, em "Novo contato". Se quiser salvar o contato apenas no WhatsApp, mantenha desativada a opção "Sincronizar contato com celular". Segundo a plataforma, manter o número somente no WhatsApp pode ser útil se você tiver uma conta pessoal e uma comercial no mesmo celular, por exemplo. Assim, é possível ter duas listas de contatos. A novidade é um primeiro passo para uma futura atualização no WhatsApp para permitir gerenciar contatos por nomes de usuário, e não por número de telefone. Semelhante ao que existe no Telegram, o recurso será liberado em outra etapa. E, de acordo com o WhatsApp, vão oferecer um grau extra de privacidade para os usuários. LEIA TAMBÉM: Bomba sexual: os danos colaterais do sucesso explosivo do OnlyFans Meta AI: conheça rival do ChatGPT integrado a WhatsApp, Instagram e Facebook Por que os jovens estão perdendo o tesão em usar aplicativos de relacionamento WhatsApp REUTERS/Thomas White
Conheça os principais golpes contra idosos e como se defender
Livro escrito por advogada da área do direito do consumidor e uma ativista 70 mais ajuda a reconhecer armadilhas. Golpe do 'PIX errado': bancos alertam para aumento de ocorrências; saiba como se proteger Na semana passada, escrevi sobre a importância do letramento digital, isto é, a habilidade de navegar na internet com segurança. O livro “Golpes contra a pessoa idosa” (Portal Edições) é um guia simples escrito por Andrea Mottola, advogada da área do direito do consumidor, e Suely Tonarque, uma ativista 70 mais, para identificar armações comuns contra os mais velhos. Assédio bancário, exclusão unilateral do plano de saúde, golpes de todo tipo: da falsa central do banco, do falso motoboy, da maquininha adulterada e por aí vai... As artimanhas se multiplicam e se somam à barreira tecnológica e à precariedade do atendimento ao público sênior, por isso a obra oferece dicas práticas, além de um capítulo sobre os direitos do idoso. Golpes na internet: nunca forneça informações pessoais ou financeiras por telefone, e-mail ou mensagens a pessoas estranhas did77 para Pixabay Valores a receber do governo? Anúncios com a promessa de trabalho bem remunerado sem sair de casa? Não caia nessa! No livro, cada rolo é protagonizado por um personagem e muita gente vai se identificar com as agruras enfrentadas. O primeiro caso apresentado é o de um militar aposentado que, depois de fazer um empréstimo consignado, foi vítima de um gerente de banco inescrupuloso que, com a falsa justificativa de cobrir um “saldo devedor”, empurrou outros empréstimos para o correntista. Sem pretender esgotar o assunto, a dupla lista 21 situações diferentes e, infelizmente, bastante comuns. Os embates com planos de saúde – tanto a exclusão unilateral, quanto a negativa de atendimento – são especialmente angustiantes. Com frequência, têm um acolhimento favorável pela justiça, mas é preciso que a pessoa procure um advogado para buscar uma medida judicial que resguarde seu direito. Para diminuir a vulnerabilidade dos idosos, selecionei dez das principais dicas de Andrea Mottola e Suely Tonarque: Nunca forneça informações pessoais ou financeiras por telefone, e-mail ou mensagens a estranhos que se dizem funcionários de alguma loja ou banco. Prefira contatar o gerente da sua conta, ou por um telefone de contato conhecido e seguro. Na dúvida, não faça a transação pela internet ou aplicativo, e busque a agência bancária. Não aceite ajuda de desconhecidos quando estiver usando o caixa eletrônico, essa pessoa pode trocar o seu cartão bancário. Monitore suas contas bancárias e de cartão de crédito regularmente. Use antivírus atualizado em seus dispositivos eletrônicos; muitos malwares e vírus têm a função de roubar seus dados para utilização. Evite usar links recebidos por mensagens ou SMS. Prefira usar o site oficial de lojas e bancos – que tenha o cadeado ao lado – para se certificar que o endereço é seguro. Caso receba algum telefonema de uma central alegando que foi constatada uma compra indevida em seu cartão, desligue e retorne a ligação para o seu gerente ou para o telefone da central que consta no cartão. Os golpistas usam telefones parecidos com os dos bancos e lojas, para dificultar a percepção da fraude. Se perceber que caiu em um golpe, imediatamente ligue para a central do banco. Avise o gerente e faça um boletim de ocorrência.
Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 16
Modelos topo de linha da Apple e da Samsung oferecem ótimas câmeras e duração enorme de bateria. Saiba se vale a pena investir em um aparelho desses. Guia de Compras: Galaxy S24 comparado ao iPhone 16 Veronica Medeiros/g1 iPhone 16 e Galaxy S24 estão no topo da lista de desejos de muita gente. Mas como é usar esses aparelhos todo dia? São bons mesmo como os fabricantes prometem? O Guia de Compras testou os dois smartphones. Eles também são uma alternativa mais em conta na comparação com seus irmãos “maiores”, o iPhone 16 Pro Max e Galaxy S24 Ultra, que tiram fotos com mais zoom, têm telas maiores e são mais caros. Na avaliação, foram levados em conta o desempenho, a bateria, o design e as câmeras. Recursos de inteligência artificial já fazem parte dos aparelhos da Samsung desde janeiro, mas só agora começam a chegar aos smartphones da Apple. No iPhone, a Apple Intelligence ainda está em fase de testes e restrita ao idioma inglês. Qual iPhone escolher: 15 ou 16? ✅ Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Veja o resultado da avaliação a seguir e, ao final, a conclusão e como foram feitos os testes. Apple iPhone 16 O iPhone 16 faz parte da “primeira geração” de celulares com recursos de inteligência artificial da marca, chamada Apple Intelligence. O aparelho tira ótimas fotos e a bateria dura muito tempo. O smartphone foi lançado no Brasil no final de setembro de 2024, e roda o sistema operacional iOS 18, ainda sem ter recursos da Apple Intelligence disponíveis. Durante os testes, foi utilizada a versão 18.1 beta, já com IA apenas em inglês. O lançamento oficial da funcionalidade de inteligência artificial da Apple deve ocorrer na próxima semana, ainda em inglês. A previsão de lançamento em português é apenas para 2025. O iPhone 16 com 128 GB de armazenamento era vendido nas lojas on-line no meio de outubro na faixa dos R$ 7.800. Samsung Galaxy S24 O Samsung Galaxy S24 faz parte da geração mais recente dos celulares da marca, lançada no final de janeiro. Por conta disso, o valor já baixou bastante e ele custa menos que o iPhone 16. Em outubro, o Galaxy S24 com 128 GB de armazenamento era vendido por R$ 5.400, contra os R$ 7.800 do rival. Tira ótimas fotos e tem uma excelente duração de bateria. O smartphone roda sistema Android 14. A grande novidade que a Samsung oferece nessa linha são os recursos de inteligência artificial integrados, alguns feitos pela própria marca e outros desenvolvidos em parceria com o Google. Desempenho Nos testes de performance (leia ao final como eles são feitos), o iPhone 16 foi mais veloz que o Galaxy S24. Esses testes avaliam o uso simulado do aparelho no dia a dia. De qualquer forma, nenhum dos dois ficou lento ou travou durante o uso. Usar o recurso de remover itens da imagem no iPhone 16 foi mais rápido que no Galaxy S24, com menos tempo de processamento. Mas nenhum dos dois travou. Para jogos e vídeos, o Galaxy S24 foi mais rápido que o iPhone 16 nos testes de desempenho gráfico. Bateria Os dois celulares podem passar bastante tempo longe da tomada. Durante os testes, o Galaxy S24 bateu 14h04 de uso e o iPhone 16, 13h30. É sempre bom ressaltar que cada pessoa tem um padrão de uso e que, na prática, o celular não vai ficar sem bateria após esse período. Também dá para ativar o modo de economia de energia nos dois aparelhos, caso seja necessário. Design Vistos de frente e de lado, Galaxy S24 e iPhone 16 são bastante parecidos, com uma estrutura de alumínio nas laterais e acabamento em vidro na traseira. A diferença fica apenas no número de câmeras: são 3 no Galaxy e 2 no iPhone. A tela do Samsung é 0,1 polegada maior – 6,2” no Galaxy, contra 6,1” na Apple. As dimensões são quase as mesmas – 147 x 70,6 x 7,6 mm (altura x largura x espessura) no Galaxy contra 147,6 x 71,6 x 7,8 mm no iPhone. O Galaxy é um pouco mais leve (167 gramas) que o concorrente (170 gramas). O iPhone 16 tem versões nas cores preto, branco, rosa, verde-acinzentado e ultramarino. Já o Galaxy S24 conta com opções em preto, creme, violeta e cinza. Câmeras Com 48 megapixels de resolução na câmera principal do iPhone 16 e 50 mp na do Galaxy S24, é quase impossível tirar fotos ruins com os celulares. A diferença mesmo está no modo que as cores são reproduzidas, como mostram as imagens abaixo tiradas com minutos de diferença. O iPhone 16 conta com duas câmeras na traseira – a principal e uma grande angular de 12 megapixels. O modelo da Apple consegue tirar fotos com zoom de 2x, mesmo sem ser um zoom óptico como no Galaxy S24. É um truque já presente desde o iPhone 15 (veja o teste): o iPhone recorta e aproxima a imagem de 48 megapixels, gerando uma foto boa de 12 mp. O Galaxy S24 vem com três lentes na traseira: a principal, uma teleobjetiva de 10 mp e uma grande angular de 12 mp. No zoom, o modelo da Samsung chega a 3x de zoom óptico, sem precisar “recortar” a imagem como no concorrente. O zoom digital máximo do iPhone chega a aproximar 10x com um resultado razoável se a iluminação estiver muito boa – e que ficou bem abaixo do obtido nos 10x do Galaxy (que pode até chegar a 30x, com muita perda de qualidade). Veja abaixo: A diferença mesmo está no modo que as cores são rp Em ambos os aparelhos é possível tirar as fotos na resolução máxima, mas vale lembrar que os arquivos costumam ocupar mais espaço. Na configuração automática, as fotos da Apple ficam com 24 mp e as da Samsung, com 12 mp. Comparando as fotos lado a lado, uma diferença é visível. As fotos do Galaxy S24 ficam com a coloração amarelada e "quentes". As do iPhone 16 tendem a ficar mais neutras. Isso vale para fotos diurnas e noturnas. A câmea Nas selfies (ambos com 12 mp de resolução), as feitas no iPhone 16 parecem mais realistas que as do Galaxy S24. Nos retratos, o desfoque das câmeras dos dois celulares é excelente, separando a pessoa/objeto fotografado do fundo. De novo, dá para ver a diferença entre o estilo de cores das marcas. Mas o iPhone permite editar as fotos depois para ficarem com o modo Retrato "ativado" com o efeito, mesmo que tenham sido feitas com a câmera no modo automático. À noite, com menos luz, o resultado das duas câmeras também é muito bom. Um exemplo ao lado de fora de casa na imagem abaixo. Outro exemplo dentro de casa, com pouca luz, nas fotos seguintes. Parecem dois gatos totalmente diferentes. xi deve ocorrer na prói, ainda em inglês. O iPhone 16 oferece ainda uma diferença na hora de fotografar: o celular conta com um sensor na lateral que atua como um botão de disparo. É um sensor sensível ao toque, não um botão (apesar de parecer com um), localizado na lateral direita do aparelho. Sua função é única: comandar a câmera. Um clique nele e a câmera entra em ação. Outro toque e ele tira uma foto, sem precisar tocar na tela. Dois toques e é possível alternar entre as funções da câmera, com ajuste de exposição, profundidade, zoom, alternar entre as lentes e entre os estilos e tons de cores Recursos de inteligência artificial No Samsung Galaxy S24, foi possível utilizar os recursos (todos disponíveis em português) e entender que eles são uma funcionalidade que pode ser útil para o dono do aparelho. Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Os mais convenientes são o recurso de “circular para buscar” e o editor avançado de fotos. O primeiro, ativado com um toque na base da tela, permite fazer buscas no Google circulando palavras ou imagens, com resultados bastante rápidos. Nada que um app do buscador não faria, com a facilidade de apenas rabiscar na tela e ter uma resposta quase imediata. O segundo é integrado ao editor de fotos e complementa alguns recursos que a Samsung já oferecia, como um “apagador de objetos” nas imagens. Esse editor utiliza a IA para gerar “pedaços” de imagens. Basta selecionar o recurso, desenhar com o dedo em torno do item que será modificado e mover, aumentar ou reduzir ou até excluir o item. Galaxy S24: original com árvores, seleção, edição e resultado final modificado Henrique Martin/g1 Dá também para rabiscar coisas e inseri-las nas fotos, incluindo elementos artificiais nas imagens. A IA preenche, de forma automática, as partes que foram removidas ou aumentadas na imagem. Os resultados são bastante aceitáveis – mas a imagem nova ganha um selinho para dizer que foi modificada. É o processo que mais leva tempo para mostrar um resultado. A câmera do Galaxy S24 também utiliza recursos de IA – como ajuste automático de contraste nas fotos. Mas isso já estava presente em versões antigas da linha Galaxy S e A. Já no iPhone 16, os recursos da Apple Intelligence ainda não estão disponíveis para o consumidor e serão lançados em breve apenas em inglês em uma atualização do sistema operacional iOS. A versão em português da Apple Intelligence deve chegar somente em 2025. Para conseguir rodar a Apple Intelligence, foi preciso baixar uma versão de testes da Apple (iOS 18.1) e usar o sistema todo em inglês. Grande parte dos recursos da Apple Intelligence requerem o uso intensivo do inglês – como resumos de e-mails, mensagens de texto e do WhatsApp. Se os textos estiverem em português, não tem muito o que fazer por enquanto. Mesmo para pedir informações para a assistente Siri é preciso falar inglês. Se trocar o idioma de volta para o português, as funcionalidades do Apple Intelligence ficam indisponíveis. Mas um recurso é “universal” e não depende do idioma: o editor de fotos da Apple pode apagar objetos das imagens. É algo parecido, mas diferente, do que o Galaxy S24 faz. O da Apple só apaga e substitui o conteúdo, o da Samsung pode apagar, mas também aumentar ou inserir outros itens artificiais. O método de selecionar o item pareceu mais preciso na Apple que na Samsung. Os resultados do iPhone, ainda que em uma versão de testes do sistema, foram até melhores que os encontrados no Galaxy. Veja na imagem abaixo um exemplo com selfies feitas com os dois celulares e itens removidos do fundo. Selfies feitas com o iPhone 16 (à esquerda) e com o Galaxy S24 (à direita), ao lado das suas edições com inteligência artificial para remover objetos do fundo Henrique Martin/g1 Vale lembrar que outros recursos de fotografia do iPhone 16, como o foco automático para imagens estilo Retrato e grandes panoramas – que colam várias fotos em uma só – utilizam recursos de IA. Ou as "live photos", que permitem edição de imagem e movimento após a captura. Algo em comum na inteligência artificial da Apple e da Samsung é que as fabricantes colocam um "selo digital" que identifica o arquivo como modificado por IA. Esses dados aparecem na informação das fotos. Na imagem abaixo, à esquerda, os dados da foto feita no iPhone 16 mostram a informação "Modificado com o Clean Up" para indicar a alteração. No Galaxy S24, a frase "Inclui conteúdo gerado por IA". Ao modificar uma imagem com inteligência artificial, tanto o iPhone 16 (à esquerda) quanto o Galaxy S24 deixam informações na foto Reprodução A Samsung até coloca um selinho visível nas imagens modificadas, mas isso é fácil de recortar. Conclusão Respondendo à pergunta lá do começo, vale a pena investir tanto no Galaxy S24 quanto no iPhone 16. São aparelhos premium, com alto desempenho, ótimo design, baterias que duram muito e câmeras que tiram fotos muito boas. A escolha entre um ou outro depende do que você já tem em mãos, seja um iPhone ou um Android mais antigos. Se for um modelo de 2021 ou anterior, pode valer a pena atualizar para um iPhone 16 ou Galaxy S24. Se optar por um iPhone mais antigo, saiba qual escolher. Se for um celular mais novo, talvez não valha tanto a pena trocar, já que os recursos e câmeras do S24 e do iPhone 16 não são muito diferentes dos modelos anteriores. A atualização do sistema operacional é um ponto interessante entre as marcas. A Samsung diz que a linha Galaxy S24 terá sete anos garantidos de atualizações do Android. A Apple não fala de maneira aberta sobre upgrades do iOS, mas costuma atualizar os celulares com uma nova versão do sistema iOS por cinco ou seis anos após seu lançamento, dependendo do modelo. Seguindo essa lógica, o iPhone 16 deve ter novas versões do iOS até 2029 ou 2030. Como foram feitos os testes Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros. Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação. Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos. Os produtos foram cedidos para o teste e serão devolvidos. O que muda do iPhone 15 para o iPhone 16? Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. 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Instagram e Facebook adotam reconhecimento facial contra invasões de contas e anúncios falsos
Meta, dona das duas redes sociais, está testando selfies em vídeo para ajudar quem perdeu acesso a conta. Empresa também anunciou nova verificação contra anúncios que usam imagens de famosos para promover golpes. Facebook e Instagram AP Photo/Richard Drew O Instagram e o Facebook vão usar reconhecimento facial para verificar a identidade de usuários que perderam o acesso às suas contas e para evitar que pessoas públicas tenham as suas imagens usadas em anúncios fraudulentos. A Meta, dona das duas redes sociais, disse nesta segunda-feira (21) que está testando a verificação de selfies em vídeo para quem precisa recuperar o acesso aos seus perfis. O objetivo é ajudar em casos como o de usuários que esqueceram a senha e não têm o celular para receber um código que permite recuperar o acesso, bem como de quem teve a conta invadida após ter sido induzido a dar sua senha para um golpista. perdeu o celular para confirmar o código ou teve a conta invadida após ter sido induzido a dar sua senha para um golpista, por exemplo. No caso de anúncios fraudulentos, a nova proteção já foi liberada para um pequeno grupo de pessoas públicas. A empresa diz que pretende ampliar o teste em dezembro e, então, oferecer a novidade de forma oficial em 2025. A mudança busca ajudar famosos que têm suas imagens usadas em anúncios que promovem sites falsos criados para levar vítimas a informar seus dados pessoais ou a transferir dinheiro. Isso pode incluir imagens fora de contexto e imagens adulteradas, os chamados deepfakes. "Queremos ajudar a proteger as pessoas e suas contas e, embora a natureza adversa desse ambiente signifique que nem sempre acertaremos, acreditamos que a tecnologia de reconhecimento facial pode nos ajudar a ser mais rápidos, mais precisos e mais eficazes", disse a vice-presidente de Políticas de Conteúdo da Meta, Monika Bickert. Como imagens adulteradas de famosos estão sendo usadas para golpes Acesso a contas Para a recuperação do acesso a contas, o reconhecimento facial será usado para comparar a selfie que será tirada na hora com as fotos de perfil que existem na conta do usuário que quer recuperar a conta. A verificação é semelhante à que é pedida por alguns bancos e não ficará visível no perfil, nem para amigos ou outras pessoas no Instagram ou no Facebook. E os dados gerados com a selfie serão excluídos após a verificação, informa a Meta. A verificação por selfie se junta a outros métodos de recuperação de conta. Até então, em caso de contas comprometidas, a Meta já exigia que o titular enviasse a foto de um documento com o seu nome para ajudar a confirmar sua identidade. Como limitar quem pode te colocar em grupos no WhatsApp? Anúncios fraudulentos A Meta explicou que já faz uma análise automática de anúncios para verificar o que circula em suas plataformas. A ferramenta verifica elementos como textos, imagens e vídeos em postagens publicitárias, além de receber denúncias de usuários. Agora, se a empresa suspeitar de um golpe de um anúncio fraudulento envolvendo famosos, ela usará o reconhecimento facial para comparar rostos que aparecem na foto ou no vídeo com fotos de perfil de pessoas públicas no Instagram e no Facebook. Se houver correspondência, o anúncio será bloqueado por violar as políticas da Meta. As figuras públicas incluídas no teste serão informadas por notificação e poderão desabilitar a proteção extra a qualquer momento por meio de sua Central de Contas. A empresa diz que também estuda ampliar a verificação para contas que se passam por figuras públicas para induzir pessoas a caírem em golpes. LEIA TAMBÉM: FATO OU FAKE: golpe que viralizou alterou a voz e a imagem de William Bonner Como evitar que suas fotos do Instagram sejam usadas para treinar inteligência artificial Rumo a Marte: quais os planos da SpaceX após teste de sucesso com maior nave do mundo Golpistas recorrem ao "deepfake" pra enganar quem usa a internet e as redes socais Brasil manda 4x mais áudios no WhatsApp do que outros países, diz Zuckerberg